EDUCAÇÃO SAI ÀS RUAS EM ARAPIRACA PARA DEFENDER A CATEGORIA E ATACAR O GOVERNO




Em sua agenda de atividades em defesa da classe, com  base no slogan , "Sem Resposta, a Educação Para", integrantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação - CNTE, Central Única dos Trabalhadores - CUT e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas - SINTEAL, saíram hoje (2/08) às ruas de Arapiraca, às 10 horas da manhã, para protestar contra as ações do governo em  prejuízo da categoria em Alagoas. Com muito barulho, distribuição de panfletos, carro de som e discursos inflamados, professores e estudantes dos estabelecimentos de ensino estaduais ocuparam a Praça Marques da Silva para convocar a população na luta de combate aos atos nocivos dos governantes do Estado e da nação em seus programas educacionais que não condizem com as necessidades e direitos dos educadores.
Os manifestantes lutam contra a municipalização do ensino fundamental, desrespeito à data base dos servidores/as públicos, política de desmonte dos serviços públicos (educação, saúde, etc.), não aplicação do Plano de Cargos e Carreiras - PCC, da educação, negação do pagamento do Piso Nacional do Magistério, criação de lei para o fim de concurso público, descaso com a previdência pública, descaso com a gestão democrática, avanços e punições aos trabalhadores que fazem a luta por garantias de direitos, aposta na divisão das categorias e perseguição aos trabalhadores, não chamada da reserva técnica e vetos importantes ao PEE.
A professora Lidijane Lopes (40), diretora do SINTEAL, informou que a luta da classe tem por fundamento conquistar direitos que são negados pelos dirigentes do Estado e do país, pois "nossa história sempre foi de luta e resistência e agora não será diferente. Precisamos estar atentos, em especial, nós, trabalhadores da educação. Precisamos nos  mobilizar junto às demais categorias para construir uma greve geral em nosso Estado". Os atos públicos do pessoal da educação continuam amanhã, 3/08, na Praça Luiz Pereira Lima. Professores e organizadores do movimento criticaram duramente o governo do Estado pelas decisões que vem tomando contra a educação alagoana, o que vem ocasionando gritantes prejuizos aos corpos docentes e discentes.

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