A Procuradoria da República, no Distrito Federal, ajuíza uma ação com o objetivo de levar o Senado a demitir 76 de seus funcionários que "entraram pelas portas dos fundos" e se tornaram servidores públicos, há 20 anos, se beneficiando de um ato secreto. Esses funcionário eram estagiários do Senado no final de 1991, quando, segundo o Ministério Publico, Federal, a comissão diretora da casa "criou" um decreto sem número e que nunca foi publicado em diário oficial atestando a existência de vínculo empregatício, apesar de não terem passado por concurso publico. Os estagiários que atuavam no centro gráfico do Senado, passaram automaticamente para o quadro efetivo de "Assistente Industrial Gráfico". O escândalo ficou chamado "Trem da Alegria Secreto". Os muitos dos estagiários favorecidos cresceram profissionalmente, viraram chefes, se aposentaram ou morreram. Na ação, o Ministério Público Federal cobra do ato administrativo que permitiu a incorporação dos 76 servidores ao quadro oficial e pessoal do Senado a demissão dos estagiários que "entraram e não saíram por força de mais um ato secreto da casa", já muito conhecido pelo público brasiliense,que já até se acostumou com o escândalo.
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