EM POUCAS LINHAS


"Quem não fala Deus não ouve", diz a velha frase acertadamente. Foi só o Conselho Nacional de Justiça - CNJ, enviar uma  comissão  a São Paulo, no começo do ano, para o governo paulista voltar a dar continuidade aos pagamentos dos Precatórios que vinha paralisado desde algum tempo. Semana passada, o Estado liberou mais de R$  34  milhões para pagamento de Precatórios  de até R$ 20.934,72. Segundo a Procuradoria Geral do Estado (PGE), foram beneficiados 4.056 credores com pagamento individual (para cada um) de 3.304 OPVS (Obrigações de Pequeno Valor), que são dívidas do governo com os servidores. A PGE orientou aos servidores que têm Precatórios atrasados a entrar em contato com seus advogados para poder receber o dinheiro. "Os recursos do Precatório são depositados pelo Tribunal de Justiça. O advogado deve fazer uma requisição para pedir a liberação e receber a grana  no banco", indicou a Procuradoria Geral do Estado. Seria muito importante para os alagoanos se o CNJ fizesse como fez em São Paulo: acionou a justiça no Tribunal/SP, e em pouco  tempo o pagamento começou a ser feito. Falta só uma força do judiciário federal para os servidores de Alagoas começar a ver a cor  do misterioso Precatório, que só vai para quem não está no sufoco. É que um certo acordo que se fez entre o governo local e o federal, para o Precatório ser pago, de fato e de direito, lá para 2020, se não me falha a memória, "Esse acordo pode ser revisto, se houver interesse em se resolver o caso de Alagoas", diz uma fonte do governo estadual não identificada.

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