AJUSTE DE CONDUTA BARROU FARRA DE GASTOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE ARAPIRACA


Bastou um ajuste de conduta para a Associação dos Servidores da Câmara Municipal de Arapiraca (Ascama) barrar a farra de gastos que os atuais vereadores moviam no legislativo com a criação de inúmeros cargos comissionados para empregar vários afilhados políticos. O presidente da Associação, Josivaldo Rodrigues Branco (48 anos), não disse, mas a farra com o dinheiro da casa já tinha rascunhada uma lista de vinte e seis "cabos eleitorais" para diversos cargos comissionados, com gordos salários, que variavam de mil e quinhentos a mil e oitocentos reais para promover apadrinhados cujo "trabalho" seria pedir votos na campanha de reeleição dos edís que hoje cumprem mandato no legislativo local.
Isso é o que se sabe nos bastidores, porque o que Josivaldo conta é que a medida que tomou recentemente surtiu efeito positivo, porque promoveu uma redução de 4O% nos cargos comissionados e a suspensão de vinte e seis funções já aprovadas em plena quinta-feira santa, dia inapropriado para trabalhos na Câmara, cujo projeto já tinha sido sancionado pelo presidente, Adalberto Saturnino de Almeida.
"Com isso, vamos conseguir economizar cerca de R$ 120 mil por mês, o que proporciona uma economia anual de R$ 1.440.000 (um milhão quatrocentos e quarenta mil reais) ao Poder Legislativo arapiraquense. Agora, esperamos que na próxima legislatura possamos ter mais respeito com o poder público para podermos atender às reivindicações dos nossos servidores, ativos e inativos e de toda a coletividade, que elege seus representantes para vê-los cumprir sua missão com zelo, ordem, respeito e honestidade", disse Josivaldo.
Em referência aos inativos, que há 12 anos não recebem um centavo de aumento, o presidente da Ascama revela "estar  engajado nessa luta ao lado dos aposentados e vem recebendo "os parabéns da comunidade dos inativos que esperam contar com a ajuda dele para obter êxito nessa batalha, com as "graças de Deus", explicou O presidente da Ascama que acionou o Ministério Publico para impedir a oficialização e posse dos indicados para os cargos comissionados, mas não conseguiu que os inativos recebessem seus atrasados com o respectivo enquadramento no Plano de Cargos e Carreiras, já que o processo ainda se encontra no Ministério Público para solução.

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