Antes do nascimento do bebê real de Kate e William na Grã-Bretanha,
os estudiosos da genealogia analisaram sua ascendência, encontrando
surpresas como os príncipes Drácula e um rei muçulmano de Sevilha que
aparentemente descende de Maomé.
A árvore genealógica do pai, William, conta naturalmente com os
ancestrais mais distintos da Europa e ali se encontram, junto com os
reis da Inglaterra, os da Grécia, Dinamarca, Suécia, Rússia, Áustria,
Espanha e muitos soberanos alemães. A família real britânica utilizou o
patronímico da Saxônia-Coburgo-Gotha até 1917, quando, em plena guerra
com a Alemanha, decidiu trocá-lo pelo de Windsor.
Já do lado materno, Kate, há uma grande maioria de plebeus. Embora a
"Rainha Mãe", a mãe da rainha Elizabeth II, e a Lady Di tampouco tenham
nascido princesas, "a aliança de William com Kate Middleton terminou
verdadeiramente de democratizar a árvore genealógica do bebê", destacou o
famoso genealogista Jean-Louis Beaucarnot, que em julho analisou na La revue française de généalogie a ascendência do bebê que nascerá em breve.
Na realidade, o futuro rei ou a futura rainha da Grã-Bretanha terá
algum nível de parentesco com muitos de seus súditos. E embora os
ancestrais paternos da duquesa de Cambridge tenham sido relativamente
ricos, "do lado de sua mãe há antepassados que, em grande parte,
pertencem à classe operária do norte da Inglaterra", explicou à AFP
Scott Steward, membro da New England Historic Genealogical Society e um
dos autores, em 2011, do livro A árvore genealógica de Katherine Middleton.
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