AMOR OU SEXO PREDADOR?



Durante a minha vida de jornalista e funcionário público acompanhei o dia a dia dos assuntos relacionados ao comportamento da sociedade. O que me chamou mais a atenção, ao longo dos anos, foi  o conhecido sexo liberal ou sexo explícito que, embora seja um assunto muito antigo na Europa, aqui entre nós revolucionou o público e estudiosos há cerca de cinquenta anos. Foi difícil romper os preconceitos e atrasos dos nossos cidadãos e cidadãs, que ao passar da história se negavam a acompanhar os métodos europeus em aceitar a prática sexual como ato natural integrante do ser humano. O leitor há de me perguntar porque só agora venho trazer a público um tema tão discutido. mastigado, polemizado em todas as classes de pessoas que se mostram ainda contra ou a favor da matéria em plena revolução cultural e científica do século 21. Explico: a temática do sexo se tornou tão popularizada que chega a adquirir características de endemia pelo excesso da prática entre jovens e pessoas de meia idade. Levo em conta, no alongar do assunto, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Durante anos pesquisei inúmeras obras, ouvi sexólogos, psicólogos especialistas em AIDS, desde 1985, quando a doença chegou ao Brasil e não consegui descobrir como as pessoas se deixam vencer por tão danosas viroses. É fácil compreender que o foco da causa é o descuido humano, "a fraqueza da carne", como se diz popularmente.
O sexo é excessivamente tentador. Tanto que atrai gente de todas as idade e classes sociais: pessoas bonitas e feias, ricas e pobres, novas e velhas. Sem exceção. Todos caem nas malhas do prazer por livre e espontânea vontade, menos quem mantém autocontrole por motivo religioso, cultural ou questão de saúde.
                                
SEXO PREDADOR

O sexo tem o poder implacável de sacrificar viciados e seguidores inveterados de todas as idades, homens e mulheres de vários níveis das sociedades organizadas e não organizadas. As maiores vítimas são os viciados em drogas (álcool, cocaína, maconha, LSD, OXXI e outros narcóticos).
Esse é o já conhecido "Sexo Predador", que atrai pelo prazer, com sinais animalescos, mata e mutila em forte intensidade os frequentadores de bordeis, locais de prostituição nas cidades e interior, jovens, adultos e idosos.
Esse tipo de sexologia carrega em si o aspecto impressionante das emoções produzidas por glândulas do cérebro de homens e animais selvagens, conforme estudos divulgados por estudiosos de DSTs.
O padre e psiquiatra maranhense, João Mohana, em um dos seus livros sobre autocontrole mental, disse que "o homem só se desvincilha dos problemas sexuais quando aprender a dominar suas paixões através do poder do pensamento positivo".
Por sexo, como vício e prazer insano, as pessoas perdem o respeito de mães, pais e filhos. Homens e mulheres, jovens e adultos, casam sem noção alguma e em poucos dias se divorciam e se entregam ao mundanismo em busca de aventuras ilusórias.
Eu passei a vida inteira ouvindo falar em amor, amor e amor. Isso não me ensinou coisa alguma e depois de onze anos de noivado e namoro, casei confiando no amor de Deus, da minha mãe e do meu pai, já falecidos. O amor que tenho ainda hoje, por minha família, esposa e filhos são: respeito, responsabilidade, cumprimento do dever, honestidade e zelo pelo meu lar e amigos. Esse é o amor que conheço, porque outra forma não consegui encontrar.
                                 
NO PAREDÃO


De tão banal que se tornou, o ato sexual ganhou denominações das mais variadas, postas em prática pelos amantes e frequentadores do submundo das drogas e sexualidade: Sexo no "Pé do Muro". "Sexo no Paredão" - é assim denominado porque as partes procuram lugares mais distantes para a prática do ato em paredões de mansões e fabricas. "Sexo na Sarjeta" - é quando as pessoas procuram realizar o procedimento ao pé dos meios-fios das calçadas. "Sexo Roll-On" - é quando os casais rolam na cama do motel por horas e horas. "Sexo Apertadinho" - ato sexual  na cabine de carro. "Sexo Casual" - quando duas pessoas se encontram e à primeira vista transam. "Sexo Amor Bandido" - quando o casal "faz amor" por vício, malandragem e dinheiro. "Sexo no Cemitério" - prática do ato onde o casal escolhe como local o cemitério, longe do barulho urbano. "Sexo Explícito" é quando o casal transa à vista do público, nas ruas, praças ou em casas de shows com esse fim, sem receio de ser perturbado. "Sexo Country" (sexo no campo), acontece por iniciativa dos apaixonados que gostam de "namorar" tendo esse contato com a natureza.

 
                           

       
                    

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