A FEBRE DO FOOD TRUCK EM MACEIÓ!

Comida boa e diversificada faz sucesso na capital alagoana.
O gosto pela cozinha, o carinho com que preparam a comida, o cuidado com a qualidade do produto e a maneira sempre acolhedora de atender são apenas alguns pontos em comum entre a maior parte dos empreendedores dos food trucks. Quem investe no sonho de transformar o prazer da gastronomia num bom negócio sobre rodas costuma dizer que um novo conceito de mercado de alimentos está surgindo no meio da rua. E é ao ar livre, entre pessoas que, além de comer bem, gostam de aproveitar as áreas de lazer das cidades, que o diferencial imbatível dos trucks pode ser percebido: os cardápios ganham originalidade na variedade de pratos oferecidos. Em Alagoas, a capital Maceió começa a experimentar o gostinho de saciar a fome em meio aos carrinhos e trailers cheios de delícias.
As amigas Hebely Nutels e Rosiane Acioly criaram o Mister Brownie Gourmet ‒ nas mãos delas, as fatias de bolo de chocolate ganham aliados irresistíveis. Banana com canela, creme de avelã com sorvete de morango, cappuccino com sorvete de creme e menta com sorvete de abacaxi são acompanhamentos presentes na considerável lista de opções. Com fogão, freezer e uma cafeteira elas garantem o lanche com aquele café cheiroso, que pode também acompanhar sanduíche de carne seca ou tapioca para rechear como quiser. Para quem quiser mais sustância, a variedade continua. A artesã Lígia Lopes abandonou o design de bijuterias para garantir macaxeira com carne e queijo coalho, caruru, filé de siri e bobó de camarão, entre outras gostosuras do nordeste, no trailer que batizou de Express Comedoria Regional, onde trabalha com o marido. Filha de dona de barraca de praia, ela cresceu criando afeto pelas receitas que hoje oferece na roda dos food trucks, sem largar do fogão que mantém sempre ligado para a comida sair quentinha.
Já a família de Luciane Silva não deixa faltar o famoso cachorro-quente. Como frequentadora da orla de Maceió, percebeu que os turistas pediam o lanche de fama internacional, sem muito espaço na cidade, onde impera o “Passaporte” ‒ oriundo do hot dog, mas com verduras, maionese, catchup e queijo ralado. Ela conta que logo resolveu assegurar o cachorro-quente para os visitantes, mas sem perder a chance de dar sua marca ao sanduíche que, no carro dela, tem versões variadas, incluindo até camarão. E como o giro nos sabores pode alcançar o mundo todo, o estudante de engenharia civil Wilson Santos, amante de sushi e sashimi, comemora o sucesso das primeiras semanas com a cozinha Red Maki na rua, em parceria com o pai, a mãe e a irmã. Mesmo tendo que se adaptar às rigorosas exigências da vigilância sanitária para servir o peixe fresco como tem que ser, ele não recuou da ideia de incluir o cardápio do Japão entre os trucks, que, apesar de recentes na capital alagoana, já são queridos e seguidos pelos clientes.
msn.com

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