COMÉRCIO DE ARAPIRACA FECHA 2016 NO VERMELHO. MELHORAS SÓ O ANO QUE VEM


O comércio de Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas, com 235 mil habitantes, fecha o ano de 2016 no vermelho, apesar das promoções nas principais datas do estado e do país, como Dia dos Pais e das Mães, Black Friday, Carnaval, Festas Juninas, Natal e Ano Novo. Não há estimativas oficiais das perdas, que são volumosas. Os comerciantes, no entanto, esperam começar a se recuperar a partir de 2017 com as novas medidas econômicas e reformas a serem propostas pelo Governo Federal com  aprovação do Congresso.
Os lojistas trabalham há dois anos sem escapar dos prejuízos que, como acontece em toda a nação (ou quase toda), atingem a todos em razão das dificuldades políticas e econômicas do momento crítico da vida nacional. "O comércio está literalmente quebrado, não pode suportar mais tempo." É a sentença.

Resultado de imagem para jadelson vital, arapiracaO empresário Jadelson Vital (62 anos), um dos líderes do comércio de Arapiraca há mais de 25 anos, herdeiro de uma rede de lojas, material de construção, hotel, distribuição de gás, posto de combustível e imóveis, patrimônio construído por seu pai, Antônio Vital (em memória), afirmou que a esperança é que a partir de 2017 os comerciantes comecem a se recuperar dessa onda de crise que há dois anos tem trazido graves consequências a grandes, médios e pequenos empresários.
No Black Friday de sexta-feira (25), por exemplo, os lojistas operaram também no vermelho, com prejuízos de 30% ou mais em várias atividades, de acordo com alguns comerciantes. As lojas tiveram perdas nas vendas de refrigeradores,telecomunicações (TVs, telefones e outros), além de importados e produtos usados nas festas de Ano Novo. Houve estabelecimento, no entanto, que teve uma movimentação comercial 50% acima dos negócios do ano passado, segundo informaram pessoas que preferiram o anonimato.
Outro problema que pode ser constatado em Arapiraca, devido a grave crise econômica, observado pela clientela, diz respeito ao desaparecimento das lojas A Insinuante e Eletro-Shopping que mantinham grande preferência popular e oficializaram uma fusão com o grupo Ricardo Eletro, de Minas Gerais, desde alguns dias. Em consequência disso, a  Ricardo Eletro ocupou as lojas das suas novas filiadas e passou a dispor de quatro estabelecimentos no comércio da cidade.
Os funcionários da nova empresa dizem que isso não alterou a sua rotina de trabalho, e continuam vendendo dentro das suas previsões. 

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