O consagrado jornalista Carlos Chagas, comentarista do SBT em Brasília, ex-integrante da extinta TV Manchete e revista Manchete, postou na internet um texto, curto, de muita importância histórica, que me foi enviado por email e que tomo a iniciativa de lembrar alguns trechos para vocês, leitores do meu blog: Não se trata de uma lambança do nobre jornalista, mas de um enfoque que deve ser lembrado, principalmente por aqueles que viveram o período revolucionário, época tremendamente complicada, pela insegurança, perseguições e desconforto para a população. O sofrimento foi maior para quem era sindicalista, quem reagiu ao movimento militar ou quem tinha ficha criminal envolvida em corrupção política. E como diz Carlos Chagas: "Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização das estruturas materiais".
Castelo Branco - morto em desastre aéreo, deixou como patrimônio um apartamento em Ipanema (RJ) e umas poucas ações de empresas públicas privadas.
Costa e Silva - Vítima de derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer no Palácio Laranjeiras, até o desenlace, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção em Copacabana.(RJ).
Garrastazu Médici - dispunha, como herança da família, de uma fazenda em Bagé,mas antes de morrer precisou ser tratado no Hospital a Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel - Antes de ser presidente comprou o sítio dos Cinamoros em Teresópolis, que a filha vendeu para poder permanecer no apartamento de três quartos e sala no Rio de Janeiro.
João Figueiredo - ao deixar o poder não aguentou as despesas do sítio do Dragão onde morava, em Petrópolis. Vendeu os cavalos e a propriedade. A viúva, falecida recentemente, deixou um apartamento em São Conrado, que os filhos colocaram à venda, ao que parece, em lamentável estado de conservação".
Ao finalizar, Carlos Chagas completa: "Não é nada, não é nada, mas os cinco generais presidentes até podem ter cometido erros ,mas não se meteram em negócios, não enriqueceram, nem receberam benesses das empreiteiras beneficiadas em seus governos. Bem diferentes dos tempos atuais.Não é? Pois é. Pior é que ninguém faz nada".
Obrigado, Carlos Chagas. Valeu a pena o seu comentário, como todos os demais que você escreve para o público de todo o Brasil e exterior. Tenha a certeza de que o seu acervo jornalístico será de grande importância para a história do nosso país e pela sua valorosa contribuição aos fatos que marcaram o Brasil e ao mesmo tempo ao jornalismo brasileiro. Valeu.
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