DESCENDENTES DE COLONIZADORES PORTUGUESES RESISTEM AO TEMPO

João de Albuquerque Nunes, aposentado pelo TJ/AL ao lado da esposa Marinete

 Famílias albuquerque decendentes de colonizadores portugueses, do tempo do Brasil colonial, residentes em todo o país e paticularmente no nordeste, continuam resistindo ao tempo e vencendo dificuldades, apesar de idades avançadas. Em Arapiraca, os Nunes e Albuquerque, tradicionais famílias da geração dos cultivadores de fumo e produtos da alimentação básica, mesmo em fase de terceira idade, sobrevivem aos tropeços do cotidiano. Da agricultura ao criatório de gado leiteiro, do comércio à política partidária, os Nunes de Albuquerque foram dos muitos que iniciaram a história de Arapiraca seguindo os passos dos fundadores do município e dos valentes colonizadores lusitanos que aqui chegaram em 1500.
João de Albuquerque Nunes (81 anos) e sua esposa Marinete Nunes (71 anos), pais de 10 filhos (5 homens e 5 mulheres), descendentes de Manoel André (da parte dos Nunes), que fundou Arapiraca em 1848, são descendentes diretos de Jerônimo de Albuquerque Fragoso - século XVI (PE 1619), colonizador e militar, combateu os franceses no Maranhão e foi governador do Pará. Os Albuquerque residentes em Arapiraca e Alagoas descendem também de Jerônimo de Albuquerque Maranhão (PE 1548-1618), militar e colonizador. Fundou a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte e chefiou a expedição que, em 1615, expulsou os franceses do Maranhão.

Família Nunes de Albuquerque reunida na hora do almoço

Matias de Albuquerque - Marquês de Alegrete - (1518- PE - 1647), foi governador de Pernambuco, combateu os holandeses que, em 1624, invadiram a Bahia e aprisionaram o segundo Governador-Geral do Brasil, Diogo de Mendonça Furtado. Matias de Albuquerque é um dos mais próximos descendentes das atuais famílias nordestinas.

A imagem no jardim de casa revela a religiosidade da família