Há hoje um crescimento acelerado do narcisismo e da procura da felicidade como um bem individual, de usufruto exclusivo; por outro lado, aumentou positivamente o respeito à adversidade e a aceitação das diferenças religiosas, políticas e culturais. Há décadas um valor adequado era a confiança recíproca decorrente da confiança intensa; outro valor era a honestidade como razão de orgulho pessoal; outro ainda, a parcimônia no uso dos bens materiais,sem ostentação e alardeamento. Agora, em uma sociedade com obsessão consumista, a degradação desses valores veio quando se passou a olhar a outra pessoa como concorrente, a honestidade como inocência tola e a moderação como modéstia recalcada. Ainda há tempo de mudar! Mas sem demora...
Mario Sergio Cortella, autor de
Pensar Bem nos Faz Bem. Ed. Vozes
FAMÍLIA, ESCOLA DE FORMAÇÃO
O Papa Francisco, em sua Exortação Apostólica sobre o amor na família, diz: "A falta de memória histórica é um defeito grave da nossa sociedade, nem se pode educar sem memória... As histórias dos idosos fazem muito bem às crianças e aos jovens, porque os ligam à história vivida... Uma família que não respeita nem cuida dos seus avós, que são a sua memória viva, é uma família desintegrada; mas uma família que recorda é uma família com futuro. Numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde são descartados porque criam problemas, tal sociedade traz o vírus da morte porque se separa das próprias raízes" (Amoris Laetitia 193).
Padre Antonio Francisco Bohn
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