SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - OS GENERAIS DE HITLER (2)

Este ano celebra-se a passagem de 72 anos da segunda Guerra Mundial (1939-1945), o flagelo da humanidade, responsável pela morte de 100 milhões de pessoas, segundo historiadores. O conflito destruiu milhares de lares em inúmeros países e deixou mais de 70 milhões de homens e  mulheres paralíticas. Nas estatísticas não estão incluídos os desaparecidos nas batalhas navais e nos combates travados nas selvas da Ásia e nas ilhas do pacífico. As ações bélicas foram arquitetadas por Adolf Hitler, supremo inquisidor e todo poderoso da Alemanha nazista, que tinha planos de governo no III Reich, para durar um milênio. Hitler chegou ao poder por meio da agitação política revolucionária no seu ódio contra os judeus, terminando com  um golpe militar que detonou o regime e tirou de cena  todos os influentes políticos da Alemanha. Aí ficou fácil: ele fundou o Partido Nacional Socialista (Nazista), impôs a ditadura no congresso, nomeando os seus seguidores para legislar. Reestruturou completamente a nação, organizou as forças armadas, com exército, marinha e aeronáutica dirigidas por seus correligionários. O quadro de oficiais era composto com a fina elite militar do país à época, que acreditava em Hitler. Coube ao general Walter von Brauchitsch fazer da Wehrmacht (exército) a mais  formidável máquina de guerra. Karl Doenitz, 42 anos, foi nomeado capitão de fragata e comandante da Flotilha Submarina, em 1933 e Hermann Göring (o gordo), foi  nomeado para o comando e organização da Força Aerea alemã, almirante Eric Raeder, comandante da marinha, general Wilhelm Keitel, chefe do Estado Maior da Wehrmacht. O agitador Joseph Goebels foi  chefe da propaganda nazista, mas o cargo de maior importância ficou sob o comando de Heirich Himmler, o mais terrível torturador, assassino em massa nos campos de concentração e crematórios, enquanto Von Ribbentrop foi encarregado de levar as mentiras de Hitler no ministério do  exterior para tentar subornar os russos.
A guerra eclodiu com a invasão da Polônia às
4hr.45min. do dia 1 de setembro de 1939, que ocasionou a morte de 40 mil pessoas na batalha que aniquilou a Polônia em oito dias de sangrentas lutas. Outras 10 mil pessoas foram assassinadas pelas forças nazistas na primeira semana de ocupação. Já prevendo a invasão do seu país, Józef Pilsudski, chefe do governo polonês, disse 60 dias antes da chegada das forças nazistas: "A paz é um bem precioso e desejável. Nossa geração, ensanguentada nas guerras, sem dúvida merece a  paz. A paz como quase todas as coisas deste  mundo, tem seu preço, alto, porém mensurável. Nós, na Polônia, não conhecemos o conceito da paz a qualquer preço Há apenas uma coisa na vida dos homens, das nações e países que não têm: Essa coisa é a honra".Na invasão da polônia, a Alemanha tinha 850 aviões de todos os tipos, a Polônia tinha 210. Alemanha lutou com 27 divisões de infantaria, a Polônia com 30. Alemanha tinha 6 divisões de tanques panzer, 4 divisões de infantaria motorizada e 4 divisões ligeiras (carros menores). A Polônia  não tinha nenhuma. O general Gerd  von Rundstedt, comandou o corpo de exércitos do sul  e o  marechal de campo Walter von Reichenau, liderou a 2ª divisão blindada, ao passo que a 4ª divisão de tanques panzer atuou sob o comando do general Georg-Hans Reinhardt. Os generais lutaram para endeusar os planos de Hitler e ao final do conflito quase todos  pagaram seus crimes com a vida. Amanhã voltaremos com outras aventuras dos Generais de Hitler na Segunda Guerra  Mundial, o maior desastre militar dos tempos modernos.

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