O PSOL vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a criação de 66 cargos para serem preenchidos pela bancada do PSD (Partido Social Democrático) ao custo de R$ 10 milhões para os cofres públicos.O texto aprovado ontem (15) e assinado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), revogou ainda uma decisão de 1995 de extinguir 865 cargos à medida que fossem ficando vagos. Com a nova posição, cerca de 300 cargos, cujo salário inicial é de R$ 5,2 mil, por pessoa, serão abertos e vão ser preenchidos pela bancada do novo partido, o PSD. A decisão do PSOL se baseia na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, estabelecendo que os projetos propondo criação de cargos e aumento de salários precisam ser apresentados na Câmara até o dia 31 de agosto. "O projeto chegou a ser votado na hora, sem discurso e desrespeitou a resolução aprovada em junho pelo plenário", protestou o deputado Chico Alencar, líder do PSOL (RJ).
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