JUMENTO NORDESTINO VAI ABASTECER O MERCADO CHINÊS

Por se tornar um produto quase inútil e em consequência do excesso de produção no nordeste, o jumento vai passar a ser dentro de breves dias uma das mercadorias de maior exportação para abastecer o mercado chinês. O secretário-adjunto de Agricultura do Rio Grande do Norte, José Simplício de Holanda, justificou a  negociação com a China, dizendo que "a exportação de jumentos resolveria um problema local, porque com o excesso de animais e devido a sua falta de utilização os prefeitos estão enviando os asnos para municípios vizinhos a fim de desocupar suas terras, já que não há quase mais espaço para esses animais. Hoje o asno só serve para causar desastres nas estradas", afirmou o secretário. Atualmente  o jegue é tido como um objeto de desejo que não faz parte das nossas riquezas, nem da cultua agrícola regional. Há quase um mês, um acordo entre Brasil e China liberou a comercialização de asnos, que são largamente usados na indústria de alimento e cosmético  naquele país. Os chineses pretendem exportar 300 mil jumentos nordestinos por ano, pois na região o animal é encontrado em abundância. As autoridades do  nordeste acham que além de movimentar a economia, a iniciativa ainda vai resolver o problema de excesso de ofertas do jegue na área. Com a utilização de motos em grande número o jumento ficou sem ocupação e pensando nisso um grupo de empresários chineses percorreu o nordeste o ano passado e  nos contatos com fazendeiros propuseram um programa de garantia da compra dos animais a preço de mercado envolvendo uma linha de crédito por meio de um programa chamado "Projegue". A China abate um milhão e 500 mil burros por ano, produzidos no seu próprio país, na Índia e na Zâmbia. O processo utiliza tecnologia de ponta, com melhoria genética, na produção de alimentos e assistência  técnica.

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