PROFESSOR MANOEL DE OLIVEIRA BARBOSA, CONTINUA ENFERMO


Prof. Manoel mais jovem
O conhecido professor Manoel de Oliveira Barbosa (83 anos, solteiro), um dos mais tradicionais educadores de Arapiraca, cofundador do extinto Instituto São Luiz, com o saudoso professor Pedro de França Reis, continua enfermo há mais de dois anos. Cadeirante, depois de ter sido submetido a uma cirurgia nos joelhos, ele recebe os cuidados diretos de sua irmã, Maria de Oliveira Barbosa (84 anos, também solteira) e da filha adotiva Maria Lúcia (49 anos, casada), que resolve os problemas de assistência médica do casal e procura solução para alguma deficiência burocrática do professsor e sua irmã. Responsável pela formação intelectual de centenas de mães e pais de família de Arapiraca, ao lado do falecido professor Pedro Reis, no Instituto São Luiz, a mais antiga instituição de ensino do município, Manoel de Oliveira Barbosa  recebe visitas diárias de seus ex-alunos, mães, pais e inúmeros amigos em sua casa na rua Padre Daniel, bairro Eldorado. Durante 50 anos ele dirigiu o Instituto com paciência e sabedoria.

Hoje, em casa, recebe os cuidados dos parentes
Usando cadeira de rodas para se deslocar em casa, com apoio de pessoas que convivem com o casal, o educador teve seu estado de saúde complicado devido a um acidente vascular cerebral (AVC), não muito forte, ocorrido há pouco tempo e vem tratando de um câncer de pele na cabeça, por radiologia, em Maceió. Todos os dias ele vai pela manhã e regressa à tarde para sessões de tratamento em uma clínica especializada. Maria Lúcia é quem dirige o carro e mesmo trabalhando na escola Rosa Mística, que funciona  no prédio que pertenceu ao Instituto São Luiz, na rua Estudante José de Oliveira Leite (centro), ela não se desencoraja no trabalho de cura do mestre. A irmã de professor Manoel Barbosa, dona Maria, diz que o câncer de pele  está desaparecendo. "Ele passou por um tratamento cirúrgico na cabeça e está se recuperando, embora a doença tenha causado um inchaço no ouvido, por causa de um caroço, mas aos poucos ele melhora", se conforma dona Maria.
O professor Manoel fala baixinho, está com um olho vendado, devido ao inchaço no rosto, às vezes tenta conversar com seus visitantes, por pouco tempo e ao se despedir, cumprimenta a pessoa com um rápido aperto de mão.

    





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