APOSENTADOS DA CÂMARA PASSAM DIFICULDADES SEM AUMENTO DE SALÁRIOS HÁ 12 ANOS

Josivaldo Pinheiro apoia reivindicação dos aposentados.
Servidores aposentados da Câmara Municipal de Arapiraca  não têm o que comemorar nos festejos de Natal e Ano Novo, pois sem receber aumentos de salários há 12 anos passam graves momentos pela falta de recursos para comprar medicamentos, alimentação adequada, roupas, calçados e produtos natalinos comumente usados nas comemorações de fim de ano. Os aposentados do legislativo arapiraquense lutam há mais de um ano para conseguir receber seus reajustes de salário a que têm direito por lei, mas os vereadores negam atender suas reivindicações. O presidente da casa, Adalberto Saturnino de Almeida, que deixa a presidência neste fim de ano, disse que não podia fazer nada porque o problema é das gestões anteriores e aconselhou a categoria procurar a Defensoria Pública do Estado em busca de solução, já que de sua parte não há mais o que decidir.  

Homens e mulheres com idades acima de 65 anos, que trabalharam até completar o tempo de se aposentar, vivem doentes, alguns com problemas cardíacos, diabetes, doenças renais e tuberculose em situação calamitosa por culpa dos vereadores que concederam reajustes de 120% aos funcionários ativos, no início de 2012 e deixaram os aposentados no abandono, sobrevivendo na miséria, sem ter a quem apelar.

O presidente da Associação dos Servidores da Câmara Municipal - ASCAMA, Josivaldo Pinheiro, que acaba de de ser reeleito para cumprir mais um mandato no cargo, prometeu que vai agilizar gestões junto aos vereadores e ao poder executivo, a partir de janeiro de 2013, para tentar encontrar uma saída para solucionar o drama dos aposentados, até porque profissionais que fazem parte do grupo inativo, como jornalista, procuradores e outras categorias, ficaram ganhando salários ridículos de R$ 670,00, enquanto os beneficiados foram promovidos com vencimentos de R$ 700,00 para R$ 2.500,00.

Os aposentados não querem procurar a Defensoria Pública porque o processo é muito demorado e dura até cinco anos e por considerarem que "vivem em situação salarial vegonhosa e humilhante", eles preferem procurar uma solução mais urgente para o caso.


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