MÉDICO DE ARAPIRACA NÃO ACREDITA EM ESTRANGEIROS


Dr. Wellington Lemos Palmeira
Se a saúde no Brasil não anda bem com médicos nacionais, continuará no mesmo patamar com os estrangeiros que chegaram e devem continuar chegando ao país a convite do governo federal. "Não acredito que haja melhoria na saúde pública brasileira com a participação de médicos do exterior. Nós temos aqui doenças, como dengue, coqueluche e outras que eles não têm em seus países e não estão preparados para combatê-las. A vinda desses profissionais não melhora a crise da saúde do país por muitos outros problemas, que não são da competência dos visitantes, como por exemplo, a falta de estrutura na rede pública, ausência de recursos para solucionar as dificuldades, falta de condições de trabalho e inúmeros outros fatores. Os estrangeiros vão encontrar problemas também relacionados ao idioma, que é primordial para que se sintam à vontade no seu relacionamento com os pacientes. 
O governo precisa investir em novas universidades federais, formar médicos novos, incrementar os investimentos para suprir as deficiências na área, porque os estudos são muito caros, chegando até R$ 5 mil/mês no ensino privado, o que impede a população de baixa renda formar seus jovens. Hoje se fala muito em Cuba, país que não tem muito a oferecer em diversos setores. A saúde daquele país não retrata a realidade vista no exterior. O trabalho da saúde cubana visa mais projetar o regime ditatorial que mesmo oferecer mais do que dele se exige".
Essas declarações do médico Wellington Lemos Palmeira bate praticamente na mesma (ou quase) tecla da maior parte dos profissionais que conhecem a saúde pública nacional ou nela militam, se bem que o ponto de vista dele se prende muito mais ao setor em que trabalha, com maior ligação junto à classe média, que mesmo em relação ao trabalho com pessoas da classe alta.
Com seu consultório psiquiátrico, de neurologia, eletroencefalografia e medicina anti-idade, Wellington Palmeira não considera o dinheiro como fundamental em sua profissão, mas apenas relevante na manutenção do seu trabalho cotidiano. Há 39 anos (desde 1974)  atendendo a um público que ocupa três salas e o corredor principal do consultório, o nosso amigo, mais que Dr. Wellington Lemos Palmeira (CRM 892), se graduou pela antiga Escola de Ciências Médicas de Maceió, atual UNCISAL é pós-graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto Deolindo Couto, Serviço de Emergência Psiquiátria e Serviço de Eletroencefalografia Guanabara.
Há quase dez anos sem contatos com Wellington Palmeira, um amigo de velhas datas, senti ontem (04) necessidade de entrevistá-lo para colher novas informações da área dele e atualizar os nossos leitores do blog. Ao adentrar em  sua sua sala de trabalho fui recebido com um forte e longo abraço e tive a maior satisfação de saber que fui tão (ou melhor) atendido quanto aos seus maiores clientes. As informações que vocês estão lendo, assim como as fotos, consegui com a melhor boa vontade de Wellington, a quem sempre dediquei e ainda continuo dedicando toda atenção e amizade.


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