NO LINGUAJAR DA CADEIA, A FACE NEGRA DO PCC


"Para cada irmão morto é executado 2 policial". A frase não quer dizer outra coisa. É isso mesmo. É a sentença decretada pela cúpula da organização criminosa PCC em um presídio do interior paulista contra o governador, Geraldo Alckmin. Os criminosos se valem de princípios próprios para defender sua teoria de violência contra a sociedade, para protestar diante da ineficiência governamental no combate à delinquência e o crime organizado. Governos do estado e federal não entraram na luta contra o crime em tempo hábil, como teriam prometido nas campanhas eleitorais, o que abriu espaço para os fora da lei mostrarem suas garras sangrentas. No seu linguajar rasteiro, de quem demonstra ser desculturalizado, o criminoso aponta suas armas de longe mirando o chefe do poder executivo, aproveitando-se do fato de que "já que esse governo não ata nem desata", a receita caseira é a violência no "olho por olho, dente por dente".
E nesse "rapa e derrapa", Alckmin promete reagir duro. "O governador vai detonar esses canalhas, sem temer a escória que por trás das paredes do presídio ameaça a autoridade constituída e a segurança pública", diz a fonte oficial, confirmando que o executivo deve tomar medidas severas que venham ter efeito eficaz no domínio do avanço das ações criminosas  em São Paulo, com atos criminosos da maior violência.
O chove não molha das atitudes contra a violência, originou ainda uma grave ameaça do PCC à vida do próprio Geraldo Alckmin. Ele já sabia das possíveis tentativas do crime em ameaçá-lo, desde algum tempo e por isso orientou as autoridades sob o seu comando para investigar o caso, através da secretaria de Segurança Pública. O Ministério Público caiu em busca de informações que, após serem concluídas, não apresentaram em seu poder resultados satisfatórios. Só com a efetivação de uma comissão composta pelas mais diversas autoridades jurídicas, policias e criminais, numa espécie de mutirão, foi possível o estado obter os dados necessários às próximas investigações em fase de estudos e execução.
Os afoitos bandidos do PCC, pelo dito e não dito, tentam se sobrepor à frente da autoridade pública, afirmando categoricamente que foi o PCC e não o governo do estado que conseguiu baixar a criminalidade nos últimos meses. Nesse sentido, os fora a lei parecem aderir à política do Partido dos Trabalhadores, o PT, assegurando seu poder próprio no comando da criminalidade.
"Quando esse governo chegou em São Paulo, o bagulho ficou doido", fala o marginal, criticando o governador. O que se pode esperar além disso? Até porque, a própria presidente da república, iniciando a campanha política deste ano, disse que "Este ano vamos fazer o diabo". Ora, o diabo é a morte, a maldade, a violência... Isto tudo é o PCC!

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