CADÊ A BOLA, FELIPÃO?

Meu Deus, cadê a bola? Corre, Felipão! Acorda! Vai atrás dela! A bola murchou, encolheu. Sumiu dos pés dos jogadores brasileiros. Levar dez gols nas duas últimas partidas, acumular um saldo de pior defesa da história dos campeonatos mundiais de todos os tempos, conquistar o título da mais ruim seleção do Brasil e de ter o goleiro Júlio César como o mais vazado do nosso futebol é um saldo horrivelmente lamentável para a torcida da canarinha. O GRANDE Felipão fez comentários estranhos depois das derrotas para a Alemanha (7 a 1) e da Holanda neste sábado (12.07) por 3 a 0, afirmando que "Houve um apagão, uma pane entre os jogadores contra os alemães e que jamais vai entender o que aconteceu". Não houve apagão nem pane alguma, Felipão. Vejam bem que na partida final contra os holandeses, os problemas aconteceram da mesma forma como no jogo diante dos germânicos. O elenco perdeu a conscientização do jogo, não teve qualidade técnica para enfrentar os adversários peito e peito, bola a bola e se impossibilitou de evitar que Júlio César acabasse sendo o pior goleiro da seleção na nossa história, precisamente como o mais goleado. Ainda mais, Felipão: os órgãos de comunicação do país estão anunciando que você gostaria de continuar na função, mas há uma contradição nessa história porque os jornais de Madri publicaram neste fim de semana que você teria convidado o técnico português, José Mourinho, atual treinador do Chelsea, para assumir o seu lugar na seleção e que o português considerou a proposta interessante, mas só poderia ocupar o cargo a partir de 2017, quando termina o contrato dele com o clube inglês.
 
Diante de tudo isso, é de admirar como Scolari, ladeado por Carlos Alberto Parreira, teve a ousadia de aceitar dirigir o selecionado nacional sem ter conhecimento da evolução do futebol mundial e desconhecer os detalhes evolutivos dos times que porventura viessem a ser seus adversários na Copa do Mundo de 2014.
Então, caro torcedor brasileiro, você quanto eu, há de convir que da forma sensacionalista como esse time foi criado e orientado para ser campeão, seria praticamente impossível a nossa torcida vir a ser presenteada com a conquista do hexa campeonato mundial, como pretendia, pois os investimentos foram absurdos com recursos de R$ 33 bilhões despejados em todo o cronograma do campeonato. Os promotores do evento se preocuparam em propagandear o torneio como a promoção do século em que as candidaturas políticas seriam as mais privilegiadas com  empenho do empresariado e financistas interessados em participar do rateio final dos lucros políticos, sociais e econômicos.E como a oposição afirma que "essa é a seleção do PT e de Dilma, ruim como o governo atual", a festa do título mudou de data para os próximos quatro ou oito anos.




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