Propaganda dos livros de Giselle Montfort em 1982 |
O livro lançado no Brasil, diz na sua sinopse: "Tudo pela libertação da França. Durante a Segunda Guerra Mundial, após a ocupação nazista, é organizada a Resistência Francesa. Paulo Zinga, um dos guerrilheiros, convoca sua namorada para ajudar o movimento, mas não empunhando armas e sim oferecendo o seu corpo. Memórias Secretas de Giselle é uma testemunha da ocupação nazista, na França, encontradas nos arquivos militares do governo de ocupação". A vida real da espiã nua foi escrita sem deixar autor, porque três jornalistas que pertenciam à Resistência francesa escreveram a obra e não assinaram porque foram executados, pela Gestapo, durante uma perseguição nos arredores de Paris aos chamados "Maquis".
Giselle era uma mulher lindíssima e seu corpo escultural atraiu as maiores autoridades da Alemanha na França. Ela enviava suas mensagens informativas sobre o movimento de tropas nazistas através de um sistema de rádio instalado nas cavernas e esgotos de Paris, que dificilmente poderiam ser localizados pela polícia. À noite estava nos cabarés ou de cama em cama com os oficiais alemães. A polícia secreta de Hitler desconfiava das atividades da guerrilheira e prendeu-a muitas vezes. Numa oportunidade, Giselle enviou mensagens para a Resistência dando as últimas noticias dos nazistas e recebeu ordens para no dia seguinte ir ao gabinete do comando da Marinha Alemã em Paris saber como andavam os preparativos de Hitler contra a invasão da Normandia que seria desencadeada pelos aliados em junho (ela estava em março). No outro dia, quando adentrava no prédio do comando naval, três oficiais da temida Gestapo passavam por ali e reconheceram Giselle. Aí a agarraram e passaram a bater nela numa violência selvagem tão grotesca que os guardas da portaria correram para ver o que acontecia e encontraram os três agentes da inteligência naval espancando a guerrilheira. Aí, os guardas informaram que ela tinha autorização para falar com o comandante da marinha e que eles a libertassem. Antes de se livrarem de Giselle, os policiais aplicaram um festival de pancadas nela, queimaram-lhe o corpo com pontas de cigarro, chutaram-na e lhe deram uma violenta surra que lhe quebraram um braço e a deixaram sangrando pela boca. Dias depois, ela foi ao gabinete do governo de ocupação e denunciou os agressores. Nada, porém, aconteceu a eles. Ao término da guerra, Giselle sumiu e nunca mais foi vista, mas sabe-se que conseguiu sobreviver.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
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