A partir da década de 1930, mas precisamente no início de 1933, com a chegada ao poder de Adolf Hitler na Alemanha, o mundo passou por um período negro jamais experimentado por qualquer nação. Ao assumir o governo alemão, Hitler se autodenominou Führer (chefe, líder) e implantou logo a sua ideologia baseada no terror, ódio, execução em massa dos judeus, cristãos, ciganos, comunistas, negros, homossexuais e raças consideradas inferiores, que ele chamou "solução final". O chefe mudou o próprio nome, que achava feio. Substituiu Hiedler, nome de batismo, por Hitler, que soava melhor. A seguir, impôs o pânico em todo o país com destruição de estabelecimentos pertencentes aos israelitas, assassinatos em larga escala, prisões em massa, perseguições, coação através de ameaças, sequestros de bens dos não alemães. Hitler projetou criar um império de mil anos (Reich milenar), equivalente ao império romano. Para cumprir sua meta, ele, que era o salvador da pátria, traiu o seu povo, desafiou a ordem mundial e humilhou as nações. Espalhou por todos os continentes sua filosofia da violência ilimitada. Achando pouco a Europa, o führer infiltrou seus agentes na América Latina, criando a sua "juventude hitlerista" nos Estados Unidos, Argentina, Brasil e Chile, investindo milhões de marcos (moeda alemã) na construção de escolas, produção agrícola, comércio, indústria, administração pública, sistema de transporte e formação dos jovens. Tudo por meio das empresas instaladas nesses países: a Bayer, Krupp, banco alemão e outras
A CILADA
Na época, por volta de 1934, os jovens matriculados nas escolas alemães comumente faziam a saudação nazista a todo instante, por onde andavam, falando alto: "Heil Hitler". Os brasileiros, argentinos e chilenos consideravam Hitler um deus, por ser "um homem bom, de mentalidade evoluída, que tirou a Alemanha do atraso e veio salvar a América do Sul", diziam. O próprio presidente Getúlio Vargas (do Brasil) foi subornado e cumprimentava a todos no velho chavão nazista: "Heil Hitler". O irmão de Getúlio, Lutero Varga, ganhou numa bolsa de estudos na universidade de Berlim e lá morou por vários anos. Voltou casado com uma moça chamada Ingrid. Os alemães só aceitavam alunos em suas escolas que fossem brancos de olho azuis, para eles "raça pura".
Os agricultores que obtiveram financiamento para o cultivo acabaram na miséria. Perderam o que possuíam, já que tudo não passava de uma "farofada" nazista. Todos os projetos de Hitler no exterior tinham por objetivo transformar os países em suas futuras colônias. O plano dele era invadir os Estados Unidos, Chile, Brasil e Argentina, como foi feito, na África. Quando os Estados Unidos descobriram a cilada dos germânicos, o presidente Delano Roosevelt expulsou todos os representantes de Hitler e fechou a sua embaixada em Washington.
O governo alemão tentou de todas as formas convencer o Brasil e os outros países a entrarem na guerra como aliados, juntamente com a Itália e o Japão, que formaram o eixo Berlim-Roma-Tóquio. Com a recusa brasileira, principalmente, Hitler teve uma crise de raiva em seu bunker e prometeu vingança. O fato é que, depois de iniciar o conflito, os alemães deslocaram para a costa da América do Sul vários submarinos que afundaram diversos navios cargueiros do nosso país. Grande número de pessoas foram mortas nos navios atingidos. Em razão disso, o governo brasileiro foi pressionado pelos norte-americanos e declarou guerra à Alemanha, vindo a participar da Segunda Guerra Mundial como aliado dos Estados Unidos, França, Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e outras nações.
Em março de 1938, a Alemanha iniciou pela Áustria a invasão da Europa no conhecido ANSCHLUSS, plano que foi chamado por Hitler como fusão entre os dois países. Os nazistas forçaram o chanceler Kurt von Schuschnigg a se demitir do cargo e em seu lugar empossaram o puxa-saco hitlerista, Arthut Seyss-Inquart. Brasil e a América do Sul escaparam da invasão alemã por um triz. Se Getúlio Vargas tivesse caído na onda de Berlim, o nosso destino teria sido outro, pela trágica morte de milhares de pessoas e destruição das nossas riquezas naturais e patrimoniais.
Fonte consultada: Wikipédia
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