Em meio ao desencontro de datas, com polêmica e algazarras no bagunçado festival de sujeiras motivado por água suja, farinha, talco e ovos, num clima de variado entusiasmo popular, nasceu o nosso carnaval, em data que nem os historiadores contam com exatidão o ano em que se iniciou. Alguns afirmam que o carnaval nasceu na Bahia em 1888, mas outros asseguram que em 1889 "a polícia do Rio de Janeiro autorizou o primeiro desfile de blocos pelas ruas da cidade". Também há outra versão afirmando que "o carnaval nasceu do entrudo português que era uma brincadeira de molhar a roupa e empoar com goma ou talco. No século 17, os foliões se armavam de baldes e latas cheias de água e todos acabavam, se molhando nas ruas aos pulos e algazarras. Até o Imperador Dom Pedro se divertia jogando água nos nobres. Essa festa acontecia antes do início da quaresma e durava três dias, do domingo até a terça-feira "gorda".
Com o passar dos anos, a brincadeira foi ficando agressiva. Água suja, farinha e talco lambuzavam as roupas do brincalhões.Laranjas e ovos eram atirados nas pessoas que estivessem nas ruas, até que em 1854 um chefe de polícia do Rio de Janeiro proibiu o entrudo. Daí começou o carnaval. Em 1855 houve aquele que foi considerado o primeiro desfile de carnaval. Uma comissão liderada por intelectuais formou um bloco chamado "Congresso das Sumidades Carnavalescas". Os organizadores foram ao Palácio de São Cristóvão convidar a família real para assistir ao desfile. Dom, Pedro aceitou., conforme os historiadores da época.
TRANSPORTE PÚBLICO: UMA BRONCA ANTIGA
Quem pensar que os abusos na cobrança das taxas do transporte público, que tem gerado grandes confusões, é uma iniciativa dos tempos atuais, está simplesmente enganado. A bronca vem de longas datas, desde 1880, como afirma o escritor, Chico Alencar,autor de diversos livros da historia do Brasil. Ele salienta "o aumento da passagem dos bondes foi de 20 réis, no início de 1880. Revoltadas, quatro mil pessoas foram até o Palácio Imperial, na Quinta da Boa Vista (Rio Janeiro), com um "Manifesto ao Imperador". Reunida depois. no Campo de São Cristóvão, a multidão foi atacada pela cavalaria.. Sucederam-se dias de confronto nas ruas da Corte. A "Revolta do Vintém" foi esmagada apelo Exército, que matou 10 pessoas. Não era só por 20 réis: era o grito de um povo que já não suportava a escravidão, insalubridade e um dia a dia difícil. Longe das praças agitadas, o Imperador Pedro II não percebeu a vida real. "Nunca foi preciso atirar no povo, mas que remédio? A lei tem que ser respeitada". Menos de uma década depois as leis mudariam e o próprio regime acabaria",
Na Europa é um assunto superado. No Brasil. há mais de vinte anos as mulheres de ideais mais abertos,liberais, não marcam dia nem hora para aparecerem de peitos nus para o público em ambientes internos e externos. Grande parte das mulheres odeiam o topless e maioria dos homens aceita de bom grado a ideia, mas proíbe terminante que suas esposa cometam o desatino de aderir à onda. Há mulheres e homens de opiniões firmes que acham o topless só admitido por quem quer aparecer, como é o caso, porém,da coreógrafa, Karla Klemente (31 anos), conhecida como a "Musa do Toplessaço" na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro,que voltará a mostrar os seis no carnaval desfilando pela Vila Isabel na Marquês do Sapucaí.Elo será uma das 14 índias do carro alegórico "O Guarani". A escola de samba vai homenagear o maestro brasileiro, Isaac Karabtchevsky. Pelo menos para Karla Klemente e outras o topless funciona. E pra você, leitor ou leitora, será que dá?
Nenhum comentário:
Postar um comentário