ROSENTHAL ALVES, DEFENSOR DOS JORNALISTAS NA ONU

Rosental Alves, jornalista
Os jornalistas de todo o ,mundo têm um peso, pesado a seu favor na sigla da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura - UNESCO, que  também atua em defesa dos direitos humanos. Ao conceder ontem, (08) entrevista ao programa  Manhattan Connection da Globo News, o brasileiro Rosenthal Alves foi apresentado por Lucas Mendes como defensor dos jornalistas. Ele explicou que o Brasil  baixou um pouco o seu ranking de violência contra os jornalistas e que a Colômbia é o país em que morrem mais profissionais da comunicação, no cumprimento do dever. Rosenthal esclareceu que  a fronteira do Brasil com o Paraguai é o lugar mais perigoso do mundo para os jornalistas no exercício da profissão. "Na Colômbia, recentemente, um jornalista foi morto a golpes de facão por um homem (preso em flagrante) que não aceitou as denúncias publicadas na imprensa pela vítima", disse. Segundo ainda o brasileiro, os organismos de direitos humanos das Nações Unidas estão  preocupados com o registro de mortes de jornalistas e trabalham junto aos governos para evitar novos crimes. Rosenthal Calmon Alves foi repórter das rádios Tupi e Nacional do Rio, trabalhou na redação de O Jornal dos Diários Associados e foi correspondente do Jornal do Brasil na América Latina. Em 1996 mudou-se para os Estados Unidos onde tornou-se professor Chain da UNESCO na Universidade do Texas, em Austin. Ele assumiu ainda o cargo de diretor do Knight Center of Jornalism. Em 1997 criou o curso de jornalismo in the America online.
                          
 LUCIANO GARCIA

Outro brasileiro que até recentemente morava na Inglaterra é Luciano Garcia, jornalista paraibano que militou na imprensa nordestina até a década de 1980. Além de Pernambuco e outros Estados, realizou trabalhos em Alagoas enfatizando política e justiça. Profissional super combativo, implacável no cumprimento do dever, intransigente na defesa dos seus pontos de vista, Garcia é do tipo de jornalista raro, difícil de se encontrar hoje em dia. Ele unia com coragem e disposição ferrenhas o jornalismo, como profissão predominante e o judiciário, pois é também advogado criminalista. Conheci-o através de Nilton Oliveira, que trabalhou no Jornal do Commercio do Recife, como diretor de Cadernos Especiais, no extinto Jornal de Alagoas, foi editor do jornal Folha de Arapiraca e fundou, em Maceió, O Diário, não muitos anos antes de morrer. Todo alagoano conheceu Nilton Oliveira, grande profissional, bravo e muito competente que atacava os adversários sem medir consequências. Foi numa reunião no quarto andar  do prédio do Jornal do Commercio, na Rua do Imperador, que participei com Nilton Oliveira, Jaime Morais, ex-revisor do Jornal de Alagoas, que depois foi publicitário, alguns redatores e repórteres do Jornal do Commercio que fiz amizade com Luciano Santos Garcia, inimigo número um do crime do "Colarinho Branco", odiado por corruptos, comunistas e pistoleiros.ele contou que não tinha medo de político, de juiz, desembargador, promotor nem de nenhum fora da lei,e não temia ser assassinado por traição. "Se algum adversário me atacar à traição, numa emboscada, por exemplo, eu o mato",  disse, abrindo o paletó e mostrando uma antiga pistola Walther 9.6 mm de uso exclusivo da polícia secreta alemã do tempo da segunda guerra, a SS. Garcia explicou que a autoridade corrupta, seja político ou magistrado, não merece  respeito. "Já acabei com a carreira de muitos políticos corrutos e os meti na cadeia. Se for preciso eu enfrento procurador, ministro ou desembargador (na bala) em defesa da justiça", acrescentando que nos tribunais juizes, promotores e desembargadores tinham medo dele. Luciano Garcia era considerado "um profissional galã, mas não conquistador e  competente ao extremo, tanto como advogado quanto como homem, de comunicação. Foi casado com a também, jornalista, Thaís Sandemberg, que ocupou em Pernambuco a promotoria de justiça e deixou a função para seguir o jornalismo. Ultimamente trabalhava no oriente médio, cobrindo as guerras e revoluções na Síria e países vizinho. Luciano trabalha na terra da rainha Elizabeth, em empresa de comunicação, segurança privada e obteve experiência comprovada em cursos feitos na Espanha, França, Inglaterra e Alemanha, em comunicação moderna e direito internacional.

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