
Filho da Revolução, a Vida Pela Justiça
Hoover começou no Departamento de Justiça, responsável por localizar e punir estrangeiros ilegais ou que representasse uma ameaça ao país. Logo se tornaria chefe da recém criada Divisão de Inteligência onde deu início aos seus famosos arquivos com mais de 450 mil nomes de radicais e simpatizantes vermelhos: "Hoover é um filho da revolução no sentido de que percebe imediatamente o perigo da agitação socialista e anarquista nos Estados Unidos", afirma Ackerman, autor de "Young J. Edgar And the Red Scare", 1919-1920, algo como: "Hoover e o Pânico Vermelho". Para J. Edgar Hoover, as 3 mil greves operárias e os atentados terroristas, a bomba de 1919, eram sinal de um grave perigo para o "Status quo" que estava determinado a proteger. Para o jornal New York Times, Edgar Hoover foi a autoridade mais poderosa do estado americano. Como diretor do FBI foi a mais importante autoridade americana do século XX, sem se filiar a nenhum partido, sem cargo eletivo, sem seguidores fiéis. O homem que nunca se casou nem teve filhos, ocupou a mesma sala em Washington (capital do país) durante toda a sua carreira e era considerado "A Face da América". Hoover fez da justiça a sua vida. Moveu uma campanha implacável contra dezenas de profissionais, artistas do cinema e TV, operários e todos que tentavam levantes contra o governo, inclusive o famoso Charles Chaplin (cineasta) e por fim acabou com a epidemia de violência no país liderada pelo banditismo chefiado por Joseph Bonanno, Albert Anastasia, Frank Costelo, Al Capone, Carlo Gambino, John Gotti, John Dillinger, Machine Gun Kelly, Lucky Luciano e outros que eram tidos como verdadeiras lendas-vivas.
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