ECONOMIA DO BRASIL ULTRAPASSA O REINO UNIDO E DISPUTA COM A FRANÇA O 5º PODER DO PLANETA

O Brasil rompe 2011 como a sexta maior economia do mundo e se aproxima da França na disputa pela quinta posição entre as maiores potências do planeta. Após ultrapassar o Reino Unido, no apagar das luzes do ano velho, com um PIB(Produto Interno Bruto) calculado em US$ 2,5 trilhões, contra US$ 2,2 trilhões do Reino Unido, a economia brasileira mostra a sua pujança no último trimestre de 2011,ao encostar na França, na corrida pelo quinto lugar e afasta a Inglaterra para a sétima posição no âmbito mundial. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem (22) que o Brasil é a sexta economia do mundo e se aproxima da França na briga pela quinta colocação. O PIB da França, segundo os economistas, oscila entre US$ 2,7 trilhões a US$ 2,5 trilhões, sendo que esta última cifra se iguala com o Brasil. O ministro Mantega espera um PIB de 3,7% em 2012,embora a Confederação Nacional da Indústria - CNI,questione esse número, que deve ficar em 2,3%. O Instituto de Pesqusas Aplicadas - IPEA, defende que o PIB em 2012 será de 2,8% a 3%. O desempenho do PIB deve situar o posicionamento brasileiro nas disputas com os franceses. O jornal Valor Econômico noticia que os países europeus vão destinar 150 bilhões de euros ao FMI e que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está temeroso com a situação econômica do momento porque "a crise é um risco para todas as economias". As dificuldades que atingem os países da Europa abrem espaço para o Brasil se sobressair na área econômica e conseguir novos mercados, especialmente no agronegócio. A balança comercial do Brasil, na terceira semana de dezembro, obteve superavit de US$ 542 bilhões, com exportações de US$ 5.077 bilhões e importações de US$ 4.535 bilhões. O acumulado do ano, com 241 dias úteis, registrou um superavit de US$ 26 bilhões 104 milhões. s exportações somaram US$ 245 bilhões 047 milhões e as importações atingiram US$ 218 bilhões, U  493 milhões e média, por dia útil, de superavit, US$ 608,3 milhões, com alta de 57,4% em relação a igual período de 2010.
PROJEÇÕES - A revista Exame, publicou as projeções para 2012, com informações de vários economistas, entre os quais o ex-ministro da fazenda, Mailson da Nóbrega, José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de política econômica do Ministério da fazenda, economista-chefe do Bradesco, Ilan Goldfajn,economista-chefe do Itaú-Unibanco. Eles foram unânimes em afirmar que o crescimento da economia brasileira será menor em 2012, oscilando entre 3% e 3,2%. Já o economista Octávio de Barros sustenta a tese de  crescimento de 3,7%. Marcelo d'Argosto, economista do Valor Econômico,diz que escolher a melhor alternativa para investimentos,e controle de gastos são alguns ítens que certamente contibuem para o sucesso da economia.
Marcelo Mariaca, do jornal Brasil Econômico e professor do Business School, revela que "O ano (2011) não foi bom como 2010, mas não dá para reclamar,mesmo com a brusca freada do PIB no terceiro trimestre. Pairam as incertezas sobre 2012, diante da crise dos Estados Unidos e dos países da zona do euro. Mas não há propriamente um clima de pessimismo generalizado".
Paulo Rabello de Castro, presidente do Conselho Estratégico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São
Paulo - Fecomercio, informou que "o megainvestidor, John Paulson, que fez fortuna acertando na quebra dos mercados
em 2008, postou artigo no Financial Times, há poucos dias,alertando que a rolagem das dívidas dos países europeus está por um fio. As chamadas "dívidas soberanas" da Itália e da Espanha, a serem roladas nos próximos doze meses chegam perto de um trilhão  de euros". Murilo de Aragão, também do jornal Brasil Econômico, assinalou que "as tendências para 2012, no Brasil, devem ser examinadas a partir de quatro vetores: economia, política, sociedade,e ambiente internacional". Murilo de Aragão é cientistas político e responde pela presidência da Arko Advice Pesquisa.O boletim Focus, do Banco Central,por outra parte, anunciou ontem (22) que o IPC - Índice de Preço do Consumidor, para 2012, deve ser de 5,22% e o IGPM - Índice de Preço de Mercado - tem projeção de 5,17% para o ano que vem.enquanto que a Selic (juros bancários), até o final do próximo ano,cairá para 9,75%, hoje gira em torno de 10,75%. A inflação projetada para 2012 é de 5,35%, segundo os índices econômicos.

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