MASSACRE NUCLEAR NA SOMÁLIA

A Organização da Unidade Africana (OUA) pretende recorrer à corte de justiça de Haia, na Holanda, contra os países que utilizam energia nuclear e transformaram a Somália em depósito de dejetos atômicos, o que provoca uma epidemia de câncer  na nação. Desde 1980 (há 31 anos), as potências depositam seus dejetos nucleares na região litorânea daquele país africano e pagam a cada pessoa  US$ 2,5 (dois dólares e 50 centavos) como forma de indenização pelas áreas usadas como depósito de  dejetos saídos das usinas nucleares da França, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão, Rússia, Itália e outros países. Quarenta por cento dos somalis estão com câncer. O caso foi levado à Organização das Nações Unidas (ONU) há alguns anos visando uma tomada de providências para resolver o problema, mas os  Estados Unidos e seus aliados na entidade se recusaram a assinar um acordo para deixar de depositar lixo atômico na terra dos somalianos. Recentemente, os jornalistas Ilaria Alpi e Miram e Hroyatin, foram à cidade de Bosasso, um dos locais usados como depósito de resíduos nucleares. Antes de transmitir a reportagem para a RAI  (Rádio e TV  italiana) os jornalistas foram assassinados na via pública em Mogadíscio, por um comando somali, que disparou rajadas e metralhadoras contra os profissionais. 

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