Se os locais de divertimento público existem em quantidade insuficiente
para atender às reais necessidades do lazer da população de Arapiraca, o
problema é mais complicado a partir do momento em que a praça
reservada à diversão do bairro é invadida por um bar que funciona
diariamente, até à noite, com som e bebidas alcoólicas. Além do grande número de frequentadores do
estabelecimento, que inclusive espalha mesas, caixas de som e cadeiras em
grande espaço, o logradouro é ocupado também em outra área por
comerciantes para venda de frutas e produtos oriundos da zona rural, em
dias da semana.
Praça José Bernardino: som alto, sujeira e descaso |
Com lugar quase restrito à atividade comercial, a PRAÇA JOSÉ BERNARDINO tem pouco
a oferecer aos jovens e pessoas da terceira idade que procuram o local
para higiene mental e diversões corriqueiras do dia a dia. A Praça José Bernardino fica próxima à via férrea que separa o bairro Baixão do
centro da cidade. Apesar de se tratar de um local
arborizado, gramado, servido por bancos de cimento e bem localizado, a área está sendo tomada pelo
acúmulo lixo e falta de maiores cuidados por parte do órgão competente
ligado à administração pública. O trecho da praça e ruas
circunvizinhas suportam um movimento de gente e veículos bastante
significativo, já que os habitantes de grande parte do bairro e outros conjuntos residenciais circulam por
ali, o que sacrifica ainda mais o projeto urbanístico construído para
homenagear José Bernardino, chefe de família das mais respeitadas de Arapiraca, que se dedicaram à monocultura do fumo, agropecuária e comércio.
Outras duas praças centrais da cidade, que embora ocupem menos espaços, aos poucos estão perdendo sua objetividade, por receberem pouca atenção do poder público e ainda mais por serem ocupadas por atividades alheias aos seus objetivos primordiais conforme projetos de suas construções. Praça Senhor do Bomfim e a conhecida "Praça dos Curís", que tem como nome oficial Praça José Pereira Leão, em pleno centro comercial, se destinguem das demais por suas áreas arquitetônicas. Ambas foram projetadas por desejo da família Leão, visando o exercício do lazer e a religiosidade, visto que por tradição, todos os membros da família tiveram a religião católica como sinônimo de vida, no seu cotidiano.
Outras duas praças centrais da cidade, que embora ocupem menos espaços, aos poucos estão perdendo sua objetividade, por receberem pouca atenção do poder público e ainda mais por serem ocupadas por atividades alheias aos seus objetivos primordiais conforme projetos de suas construções. Praça Senhor do Bomfim e a conhecida "Praça dos Curís", que tem como nome oficial Praça José Pereira Leão, em pleno centro comercial, se destinguem das demais por suas áreas arquitetônicas. Ambas foram projetadas por desejo da família Leão, visando o exercício do lazer e a religiosidade, visto que por tradição, todos os membros da família tiveram a religião católica como sinônimo de vida, no seu cotidiano.
PRAÇA JOSÉ PEREIRA LEÃO - Esse logradouro do centro de Arapiraca, que ocupa pequena área em forma de triângulo, foi desviada de seu objetivo como área de divertimento da população ao ser transformada em ponto de parada de ônibus em detrimento do meio ambiente. Com piso cerâmico, a praça perdeu o gramado e manteve apenas duas árvores, assentos e ganhou uma cobertura metálica e uma bancada para uso dos usuários das empresas de ônibus.
PRAÇA
SENHOR DO BOMFIM - Erguida em pequena área de terra em forma
triangular também ligada à dos Curís, por calçada em alto relevo, esse projeto urbano é ocupado pela igreja do seu padroeiro, Senhor do Bomfim,
construída sobre um terreno elevado, com degraus ladrilhados. O pequeno templo, mesmo
sem ser incluido na programação religiosa diária da paróquia de Nossa
Senhora do Bom Conselho, é um um ponto de referência na história de Arapiraca, em homenagem à família católica do município.
Praça e Igrejinha em total abandono
Nos fundos da Igreja uma inusitada plantação de quiabo
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