"O
ano que vem, a economia será positiva na avaliação do governo, que prometeu
reduzir a carga tributária nos repasses e
deixar uma estrutura tributária bastante
diferente", prometeu o ministro da Fazenda Guido Mantega, em entrevista à
imprensa, ontem (06). Ao desvincular o alinhamento entre o Banco Central e a
Fazenda, na estratégia de redução dos juros, com repasse econômico, o ministro explicou que muitos ficaram
sem saber o que fazer com a taxa da Selic mais baixa, "até descobrirem o
caminho da felicidade, que é aplicar na produção, já que no financeiro ganham
menos", complementou Mantega.
O ministro salientou que "os tributos
federais sobre investimentos já foram reduzidos e agora é a vez da diminuição
do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), que cabe aos Estados
e é considerado um tributo que atrapalha a produção.
"Para 2013, o cenário econômico está mais
positivo do que este ano. Os índices de inflação são menores, haverá a
desoneração na folha de pagamento para os 40 itens já anunciados, o fim da guerra dos portos e
redução dos tributos de energia. Mesmo a redução das taxas de juros, que demora
certo tempo, estará fazendo efeito o ano que vem", considerou.
O regime de metas de inflação vem sendo cumprido
no Brasil, mais rigorosamente do que o ano passado, o que favorece o quadro
geral da economia em 2013", ressaltou o ministro.
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