"O pedido para que a frase 'Deus Seja
Louvado' seja retirada das cédulas de real foi negado pela justiça
paulista. A ação cível pública ajuizada pela Procuradoria Regional dos
Direitos do Cidadão, em São Paulo, continha pedido de tutela antecipada,
que foi indeferido pela juíza Diana Brunstein, da 7ª Vara Federal Cível".
Segundo o Ministério Público, a "inscrição
fere os princípios de laicidade do Estado, de liberdade religiosa e de
legalidade previstos na Constituição Federal de 1988".
Na decisão, a magistrada afirma que a "menção
à expressão "Deus" nas cédulas monetárias não parece ser um
direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou
não determinada crença". Diana julga que não existe razão para antecipação de tutela entrar em vigor da decisão antes que o
processo seja encerrado, uma vez que a frase já é impressa nas notas de real há quase 30 anos". De acordo com o judiciário, o
mérito da causa ainda será julgado, mas ainda não tem data prevista.
A juíza Diana Brunstein merece os parabéns de
todos os brasileiros, religiosos ou não, porque todos sabemos que existem
milhões de outros problemas mais importantes para serem resolvidos, enquanto
algumas autoridades perdem tempo em discutir ou adotar medidas insignificantes, que não levam a
nada, e que por outro lado a miséria, violência, a fome, doenças e o desespero põem em perigo a vida da população, sem que nada,
ou quase nada, seja feito para por fim aos angustiantes dramas humanos tão
fáceis de serem combatidos.Agora, mexer com o nome de Deus, criador de todas as
coisas, sem necessidade, é uma baita insensatez.
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