Ministro Guido Mantega |
O programa brasileiro de concessões em
infraestrutura, que prevê US$ 235 bilhões em aplicações nos próximos anos,
passou pelos olhos atentos de centenas de investidores estrangeiros em Nova York, onde o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta
resgatar a imagem do Brasil de "queridinho" dos investidores
externos após crescimento baixo e intervenções governamentais terem visado a confiança do país lá fora.
O fórum de infraestrutura sobre o Brasil e as oportunidades de investimentos no país reuniu ontem (27) representantes de bancos de investimentos, fundos soberanos, gestoras de recursos e empresas de consultoria, além de toda a imprensa internacional para focar essas importantes questões da economia brasileira de conformidade com os programas de desenvolvimento econômico estabelecido pelo governo na atual gestão.
Com rendimento estimado em 10% ao ano, o governo brasileiro, segundo o ministro Mantega, prevê a construção de 7,5 mil quilômetros de rodovias, 10 mil quilômetros de ferrovias, um trem de alta velocidade e dois grandes aeroportos internacionais, além
de concessões nas áreas de gás e eletricidade.
- Hoje, o Brasil precisa de investidores com dinheiro e coragem. Além do custo de transação, o emaranhado burocrático e jurídico acaba gerando receio lá fora - avalia Alexandre Barros, especialista em risco político. A estabilidade das regras é considerada fundamental para o Brasil diminuir a aversão de risco e voltar a ser a "bola da vez" no mercado financeiro.
- É preciso garantir aos investidores que as regras ficarão estáveis -- defende Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e consultor de relações internacionais.
- O burburinho esconde um lobby fortíssimo. A queda de juros desagradou a especuladores estrangeiros que ganhavam dinheiro fácil aqui. Mas o foco são os investidores de longo prazo - afirma Antonio Corrêa Lacerda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, lembrando que em 2012 o país recebeu US$ 65 bilhões em investimento estrangeiro. Os encontros das autoridades brasileiras com investidores internacionais devem continuar nos próximos dias até que o cronograma do ministro Guido Mantega, em seus contatos, sejam concluídos, segundo porta-vozes da comitiva.
O fórum de infraestrutura sobre o Brasil e as oportunidades de investimentos no país reuniu ontem (27) representantes de bancos de investimentos, fundos soberanos, gestoras de recursos e empresas de consultoria, além de toda a imprensa internacional para focar essas importantes questões da economia brasileira de conformidade com os programas de desenvolvimento econômico estabelecido pelo governo na atual gestão.
Com rendimento estimado em 10% ao ano, o governo brasileiro, segundo o ministro Mantega, prevê a construção de 7,5 mil quilômetros de rodovias, 10 mil quilômetros de ferrovias, um trem de alta velocidade e dois grandes aeroportos internacionais, além
de concessões nas áreas de gás e eletricidade.
- Hoje, o Brasil precisa de investidores com dinheiro e coragem. Além do custo de transação, o emaranhado burocrático e jurídico acaba gerando receio lá fora - avalia Alexandre Barros, especialista em risco político. A estabilidade das regras é considerada fundamental para o Brasil diminuir a aversão de risco e voltar a ser a "bola da vez" no mercado financeiro.
- É preciso garantir aos investidores que as regras ficarão estáveis -- defende Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e consultor de relações internacionais.
- O burburinho esconde um lobby fortíssimo. A queda de juros desagradou a especuladores estrangeiros que ganhavam dinheiro fácil aqui. Mas o foco são os investidores de longo prazo - afirma Antonio Corrêa Lacerda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, lembrando que em 2012 o país recebeu US$ 65 bilhões em investimento estrangeiro. Os encontros das autoridades brasileiras com investidores internacionais devem continuar nos próximos dias até que o cronograma do ministro Guido Mantega, em seus contatos, sejam concluídos, segundo porta-vozes da comitiva.
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