O trânsito desorganizado em ruas sem semáforos, no centro e bairros de Arapiraca, a maior cidade do interior alagoano, com mais de 220 mil habitantes (135 km de Maceió, a capital do estado), é a maior ameaça para os pedestres. No bairro Capiatã, num cruzamento de cinco vias que convergem para a via férrea, cerca de mil veículos circulam por hora no local, de acordo com estimativas extraoficiais, representam um enorme perigo para os transeuntes, que têm pouca alternativa para circular na via pública por falta de acostamentos e estreitas calçadas cheias de obstáculos, como buracos, degraus e mal conservação. No Capiatã, finalmente, vão ser instalados três semáforos, nos próximos dias, pela Secretaria Municipal de Serviço e Trânsito - SMTT, na tentativa de melhorar o fluxo de veículos que se dirigem para a UFAL, shopping, prefeitura, SESC, INSS, Fóruns estadual e federal, bairro Santa Edwiges e centros de saúde do município, seguindo pelas ruas Maurício Pereira, Pedro Nunes de Albuquerque, pequeno trecho que se dirige à escola "Premen", saída para a Floriano Peixoto, em direção ao bairro Eldorado e rua Benjamin Freire. Como essas vias acabam cruzando simultaneamente a estrada de ferro da Rede Ferroviária do Nordeste os semáforos vão oferecer importante contribuição para a melhoria do trânsito e pedestres.
Mais diante, cerca de quinhentos metros à frente, outro cruzamento também sem o serviço de semáforos, se torna mais perigoso, sobretudo porque na área circulam estudantes, crianças e jovens, que frequentam as escolas Prof. José Quintela Cavalcanti, Pedro Reys e Escola Estadual Profª. Izaura Antônia Lisboa (EPIAL). A Pedro Reys e Quintela Cavalcanti funcionam em três turnos com mais de quinhentos alunos. Nessa área, dois cruzamentos da Av. Ventura de Farias com Maurício Pereira (passando sobre a estrada de ferro) e outra via sem residências por trás do supermercado Todo Dia, tornam o local bastante perigoso para os pedestres também por causa da falta de espaço suficiente para o publico circular sem ameaças de veículos. Na Ventura de Farias, esquina com Maurício Pereira, ao lado do estádio municipal, o local é extremamente ameaçador. Não há acostamento, o trecho asfaltado é estreito e para complicar um barraco que vende bebidas alcoólicas (na esquina) ocupa o lugar destinado à passagem das pessoas. Nesse trecho, em 2012, uma mulher aparentando ter entre 45 a 50 anos sem documentos foi atropelada e morta por um veiculo de placa não anotada, cujo motorista fugiu sem prestar socorro. A vítima estava perto da via férrea, quase na esquina, quando um veículo velho se aproximou em alta velocidade, bateu na mulher, que morreu na hora com fraturas no crânio, braços, pernas e toda arrebentada. O autor do atropelamento nunca foi identificado, como também a vítima.
Em vários outros bairros da cidade e até em algumas partes do centro o problema é o mesmo, tendo sempre como principal alvo o povo, gente simples ou não, pais, mães de família e filhos que são obrigados a andar pelas ruas, toda hora, na sua vida do dia a dia. Outro exemplo, é um trecho situado nas proximidades do mercado público que é tomado pela praça Pedro Leão, rua São Domingos, Maurício Pereira, rua José Lopes, Teodorico Costa e Pedro Leão. Os seis logradouros convergem ao mesmo tempo para a praça e se destinam ao mercado público, centro da cidade, estádio municipal, bairros Baixão, Cacimbas e Eldorado. Às cidades de Lagoa da Canoa, Girau do Ponciano, Traipu, região sertaneja e Maceió. O trânsito na área é intenso e nos horários de pico fica muito confuso por falta de melhor estrutura.
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