Após dois anos tentando reduzir a carga horária de trabalho, com base na Lei nº 11.738, os professores municipais de Arapiraca paralisaram as atividades com diversas manifestações no centro da cidade. Usando carro de som e espalhando faixas conclamando as autoridades a atender suas reivindicações, mais de trezentos educadores, de diversos locais, se reuniram na Praça Marques da Silva terça-feira (15) pela manhã e devem realizar novas manifestações quarta-feira (23) na Praça Luiz Pereira Lima (praça da Prefeitura). A coordenação do movimento está a cargo do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas - SINTEAL, núcleo de Arapiraca, presidido por Juraci Pinheiro. Os trabalhadores da educação pretendem que a municipalidade obedeça a lei estabelecendo "que a jornada de trabalho do magistério seja composta por 1/3 ou no máximo 2/3 de carga horária para desempenho das atividades de interação com os educadores, havendo 1/3 disponibilizado para planejamento e 33,33% de carga horária".
As informações foram fornecidas por Micheline (35), José Monteiro da Silva (31) e Anildo do Nascimento (31), que participaram das manifestações na praça Marques da Silva como titulares do magistério arapiraquense. Eles confirmaram que lutam há dois anos para conseguir redução da carga horária e que esse movimento da categoria existe desde 2008, quando foi aprovado pelo Ministério da Educação.
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