Jornal do Povo, o último que conduzi como editor-chefe |
Há algum tempo eu produzi um curto texto publicitário para o amigo,
Cícero Galdino, que estava inaugurando a sua loja de eletroeletrônicos no
bairro Capiatã e concordou em veicular o anúncio no J,ORNA DO POVO de nossa
propriedade, que lamentavelmente deixou de circular em 1996. O texto, com o
título acima, foi bem aceito pelo anunciante, que o liberou também para
emissoras de rádio. A minha intenção em abordar esse assunto no blog é tão somente para mostrar ao leitor
que uma boa imagem não tem preço, tal o seu valor social, científico e
econômico para o cidadão ou cidadã em suas atividades cotidianas. Não é difícil
para qualquer um assegurar uma boa imagem de sua vida. Basta ter apenas aquilo
que se convencionou chamar de Ficha Limpa, na sociedade. Como podemos ver, não
há aí nenhum mistério, motivo porque devemos aos órgãos de comunicação social
toda a evolução desse fenômeno que engloba as classes do Brasil contemporâneo.
Foi precisamente pensando em projetar uma boa imagem de Arapiraca e
áreas circunvizinhas que eu, o estudante Cícero Cruz, outros companheiros e o padre Antônio Amorim, grande amigo da
juventude, na época, fundamos o primeiro jornal desta cidade abençoada por
Deus. Sob a bandeira de Cristo e Nossa Senhora nós conseguimos plantar, com
muito orgulho, a semente de O PIONEIRO,
o primeiro órgão de comunicação de massa lançado aqui com circulação mensal, em
1965, ao nascer do período revolucionário. Padre Antônio Amorim, (hoje morando
no Rio) saído do seminário de Maceió poucos anos antes, me convidou para
fundarmos um jornal em Arapiraca, impresso em mimeógrafo, do tamanho de uma
folha de papel ofício. Nós compramos um mimeógrafo usado em Feira Grande (AL).
O padre ensinou um menino a imprimir o jornal, espalhando tinta numa tela
transparente, embaixo da qual ficava o papel ofício. Imprimíamos seis páginas
nos dois lados, com as notícias datilografadas. Depois de impressas, as folhas
de papel eram grampeadas e prontas! Estava lançado o jornal O PIONEIRO, nome sugerido pelo próprio padre Antonio Amorim, nosso patrono cofundador..
Após três números de circulação do jornal com impressão caseira, o padre me avisou que o processo não dava certo (era antiquado e lento) e combinou falar com o governador de então, major Luiz Cavalcante, que governou Alagoas de 1961 a 1965, pedindo autorização para imprimir o periódico no Diário Oficial do Estado. Com autorização concretizada, O PIONEIRO foi o único órgão de imprensa regional, na ocasião, a divulgar o resultado do julgamento do crime de grande repercussão do ex-deputado estadual e médico,de 32 anos José Marques da Silva,morto em uma emboscada, em 1957 armada pelos irmãos Caxiado, matadores de aluguel de Serra Talhada e Lau Ferro,de Bom Conselho (PE) contratados para tirar a vida do parlamentar na praça que hoje recebe o seu nome, no centro da cidade.
Após três números de circulação do jornal com impressão caseira, o padre me avisou que o processo não dava certo (era antiquado e lento) e combinou falar com o governador de então, major Luiz Cavalcante, que governou Alagoas de 1961 a 1965, pedindo autorização para imprimir o periódico no Diário Oficial do Estado. Com autorização concretizada, O PIONEIRO foi o único órgão de imprensa regional, na ocasião, a divulgar o resultado do julgamento do crime de grande repercussão do ex-deputado estadual e médico,de 32 anos José Marques da Silva,morto em uma emboscada, em 1957 armada pelos irmãos Caxiado, matadores de aluguel de Serra Talhada e Lau Ferro,de Bom Conselho (PE) contratados para tirar a vida do parlamentar na praça que hoje recebe o seu nome, no centro da cidade.
Dep. Marques da Silva |
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