Os grevistas promoveram uma concentração esta manhã na Praça Luiz Pereira Lima, onde funciona a agência central da instituição em Arapiraca para manifestar seus desejos e opiniões em relação à paralisação das atividades da empresa de correios. O movimento paredista deve ser demorado, segundo os grevistas, porque a central administrativa do organismo nacional se nega a conversar com a categoria para chegar a um consenso.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios - Sintec - AL, James Magalhães, em entrevista a este blog, afirmou que o objetivo da categoria é trabalhar pela recuperação imediata dos seus direitos ameaçados pela empresa, inclusive porque há mais de um ano não temos aumento em nossos vencimentos. De acordo com os representantes do movimento em Arapiraca, já houve dois PDVs, que forçaram a demissão de mais de sete mil servidores em todo o país e essas vagas não foram preenchidas e para complicar perdemos vale-alimento, plano de saúde gratuito e oportunidades de progressão no emprego. Os salários estão congelados entre R$ 1.800 e R$ 2.000, com todas as vantagens.
A funcionária Cledja Nunes, que trabalha na entrega de correspondências e tem 17 anos de tempo de serviço, reclama que os vencimentos são insuficientes para cobrir todas as despesas com a família, pois não tem reajuste e a inflação corrói grande parte da sua renda obtida à custa do trabalho na ECT.
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