Nomes extensos não eram incomuns entre a realeza brasileira do século XIX.
Dom João VI - embora soberano de Portugal, foi coroado no Brasil após a morte de sua mãe, D. Maria I, a Louca, em 1816 (até então era o príncipe regente), se chamava João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança - no total, 11 nomes. O rei viveu de 1767 a 1826.
Dona Leopoldina - A imperatriz Leopoldina, de origem austríaca, que foi casada com Dom Pedro I de 1817 até sua morte em 1826 (com apenas 29 anos), chamava-se Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena. Em alemão, Carolina Josefa Leopoldina von Habsburg-Lothringen. Um nome mais econômico.
Editora Vozes/O Globo
EINSTEIN ENTRE NÓS
Albert Einstein no observatório do Rio de Janeiro em 1925 |
Um acontecimento marcante do ano de 1925, no Brasil, foi a visita de Albert Einstein, o grande cientista, "pai" da Teoria da Relatividade e da física moderna. Seu cicerone no Rio foi o jornalista Austregésilo de Athayde, que se tornaria presidente da Academia Brasileira de Letras em 1959. Com ele Einstein percorreu pontos turísticos, além de ir ao Museu Nacional, ao Instituto Osvaldo Cruz e ao Observatório Nacional. Austregésilo andava sempre com um caderninho à mão, fazendo apontamentos. Indagado por Einstein sobre aquele hábito, o escritor brasileiro explicou: sem disfarçar certa vaidade:
- Anoto aqui todas as ideias que me surgem! Você não faz isso?
Ao que Einstein comentou, humilde:
- Que felicidade a sua! Eu só tive uma boa ideia até hoje...
Chico Alencar, autor de: Orações do Coração e o Pai-nosso no
Mundo de Hoje. Ed.Vozes
Nenhum comentário:
Postar um comentário