"Enquanto o sul do país luta para que o fenômeno El Niño se
configure com mais rapidez e assegure um período bom de chuvas para a safra
2012/2013, os Estados do norte e nordeste, que sofrem com a
falta de chuvas, temem que ainda haja mais seca na próxima temporada. Depois de
pegar uma safra
sobre a influência do La Niña, a tendência é que o
aquecimento do Oceano Pacífico, que vem ocorrendo nas águas equatoriais mais
profundas amplie as
chuvas na região sul. O fenômeno La Niña promoveu
mudanças do clima na região norte, onde as chuvas chegaram mais cedo com
grandes estardalhaços das cheias e foram embora mais cedo
em áreas agrícolas mais cultiváveis. Para os meteorologistas, para as lavouras
brasileiras de um modo geral, é melhor o El Niño do que o La Niña.
Ainda não há explicações sobre o que determina a ocorrência e a frequência dos
dois fenômenos que podem se configurar repetidas vezes, para logo em
seguida se alterarem ou simplesmente desaparecerem. Do ano passado,para o atual,
o La Niña (em 2011) se encontrou coincidentemente com o El
Niño (em 2012), o que detonou a violência da seca no nordeste e o destruidor
volume de água no norte, algo que há décadas não ocorria no
país".
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