A greve nacional dos bancários paralisou cerca de 5O% o movimento comercial de Arapiraca. Como o maior volume de público desta cidade é composto por pessoas vindas de outros municípios e até de outras regiões, os estabelecimentos bancários contribuem por considerável presença de pessoas na área comercial, durante suas atividades normais, predominando com maior intensidade gente da zona rural, municípios vizinhos e de outros Estados, que visitam a cidade para resolver assuntos nas agências dos bancos, em sua maioria. O centro comercial de Arapiraca tem cerca de 40 ruas consideradas área central.Desde o primeiro dia da greve (18), a movimentação no centro da cidade ficou por conta dos protestos dos estudantes da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL, que reivindicam do governo melhores condições no ensino e apoio aos diversos projetos incluídos nos planos da universidade para este ano.
Na Praça Marques da Silva, índios de três etnias do Mato Grosso atraíram as pessoas para sua tenda de comercialização de ervas medicinais, artigos de artesanatos produzidos pelos índios e grande variedade de produtos oriundos das tribos matogrossenses. O cacique Úber (70), xavante, Katival e Bororo, de outras etnias, conversaram com as pessoas, oferecendo seus produtos. Os objetos indígenas tem aceitação razoável pelos populares que visitam a tenda dos caciques.
Protesto de universitários contra o estado
Índios do Mato Grosso expondo artesanatos e vendendo ervas no centro da cidade
Fotos: Severino "fotógrafo"
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