O TRANSPLANTE‏

 
Para o meu falecido amigo, Osvaldo Oliveira, plantador de fumo, dono de uma boa economia, suficiente para sobreviver tranquilo com a família, embora sem ser considerado rico, como dizia, dinheiro não teria sido nenhum problema para ele, se tivesse tido a sorte de ganhar uma gorda bolada da Mega-Sena. Como jamais ganhou, porque também jamais jogou, morreu tranquilo, no mais completo sossego divino, com a consciência limpa, certo de que cumpriu seu dever de bom pai, bom amigo e ótimo cidadão. Não vamos aqui afirmar que ele foi bom porque morreu. De forma alguma. Podia ter preocupações com outras coisas, menos com dinheiro.
"Pra que peste eu quero mais dinheiro. Tenho o suficiente em casa. Meus filhos estão todos formados, ganhando muito bem, depois de terem feito concursos sem nunca precisar dos pestes dos políticos". Agora, como reafirmava, "Eu poderia aplicar bem uma dinheirada da Mega-Sena, gastando com as meninas (de programa, dizia rindo!). Já que 'não faço' mais nada, a todas pagaria bem por uma grande fantasia sexual", contava. Aí repetia que conversava com médicos amigos sobre transplante de sexo. Mais sempre sabia que era impossível transplantar o órgão masculino, revelando o caso de um fazendeiro, de lugar e nome não divulgados, que se dispôs a se submeter a um transplante de órgão sexual.
- O fazendeiro foi ao médico e recebeu a promessa de que a cirurgia transcorreria sem problema e que tudo daria 100% certo. Então, o homem passou pela cirurgia e quinze dias depois estava que nem um jovem, em plena atividade sexual. Até a mulher dele se empolgou e chegava a contar para as vizinhas que o marido virou menino. Aí um vizinho soube e foi se informar dele, recebendo a confirmação. Então se decidiu também fazer a cirurgia. Foi ao médico, acertou os detalhes e  depois de conseguir o dinheiro com a venda de umas cabeças de gado compareceu ao consultório. Lá chegando, o profissional mandou-o esperar e foi procurar um órgão sexual na gaveta. Depois de tentar encontrar por algum tempo, disse ao paciente: "Encontrei um. Vai dar certo". Fez a operação, mandou o cliente para casa, dizendo que dentro de quinze dias ele seria um novo homem.
Aí o tempo passou e nada. Voltando ao médico, recebeu a notícia de que o órgão não funcionou porque o que ele usou era velho, que pertenceu ao vizinho dele... O transplante deu em nada!

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