MOVIMENTO ABAIXO DAS EXPECTATIVAS DECEPCIONOU A PRIMEIRA FEIRA DO ANO EM ARAPIRACA

Produtos negociados a preços de supermercado na feira livre




Pequeno movimento de público, negócios abaixo das expectativas dos feirantes, preços concorrendo com os supermercados e em alguns casos  até superando os estabelecimentos, contribuíram para que os comerciantes tivessem um dia de pouco lucro na comercialização dos seus produtos. A feira de Arapiraca, realizada nesta segunda (6/01), como em todas as segundas-feiras do ano, salvo em caso de feriado e dia santo, não conseguiu repetir o sucesso das vendas como o ocorrido no fim do ano passado. O número de pessoas fazendo compras nos locais de vendas de roupas, cereais, móveis, frutas, verduras, calçados, ferragens e outros gêneros decepcionou os varejistas, que concluíram as vendas após às 15 horas amargando prejuízos.
O varejista Rafael Santos (53) disse que "a feira pra mim hoje foi um fracasso. Fiz poucos negócios (cereais) e não consegui vender o que esperava: 40% a mais, como previa". Por outro lado, o mercado público, no qual são vendidos vários tipos de mercadorias, com destaque para a venda de carnes de boi, frangos, suínos e peixes, além de cereais e frios (queijo, manteiga e conservas), contou com maior comparecimento da costumeira freguesia, devido à maior variedade de gêneros à venda. No local o movimento foi maior, embora os negociantes não divulguem números e afirmem que "o problema é que a clientela não tem dinheiro suficiente. Mesmo que os preços sejam melhores a maioria não consegue comprar tudo que deseja", informou Adalberto Maciel.
Banana "maçã", de Palmeira dos Índios, por R$ 8,00
As pessoas reclamam que os preços dos gêneros alimentícios da feira são iguais ou mais caros que nos supermercados. Isso leva o consumidor a preferir os estabelecimentos, em prejuízo da feira, porque ninguém quer jogar dinheiro fora, se tiver que lucrar em alguma compra, como é o caso do feijão, que custa de R$ 2,5 a R$ 4,00 (carioquinha e mulatinho), farinha de mandioca, que custava R$ 6,00 o ano passado e agora está a R$ 3,50. O inhame, que custa de R$ 3,50 a R$ 5,00, quase os mesmos preços dos supermercados. A batata doce,a R$ 1,50 e R$ 2,00, mais cara R$ 0,60 que os estabelecimentos, carne bovina  (alcatra, patinho, chã de dentro, etc.) a R$ 12,00 o quilo, peixes: tainha a R$ 10,00, pescada do mar, R$ 10,00, tilápia, R$ 9,50, concorrendo com as redes mercadistas, confecções (calças e jeans) oferecidas entre R$ 30, a R$ 50,00 (de origem pernambucana), de varias marcas e modelos, entre R$ 25,00 a R$ 35,00, mesmos preços das lojas. Além disso, hoje o que chamou a atenção foi o preço da banana maçã, que custou R$ 8,00 a dúzia e é a metade de uma banana anã. O ano passado era vendida R$ 4,00 a dúzia. Esses preços estão afastando o público da feira, segundo a maior parte da opiniões ouvidas por este blog.

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