AUSÊNCIA DE SANEAMENTO DEIXA RUA ALAGADA HÁ LONGOS ANOS EM ARAPIRACA

Sujeira e água parada são um problema para moradores e estudantes que passam pelo local

Teria chovido ou há uma nascente nessa esquina da rua Marechal Floriano Peixoto com avenida Ventura de Farias, próxima à escola Prof. José Quintela Cavalcanti (Estadual), no bairro Eldorado? O que mais intriga a população é que de inverno a verão, chova ou faça sol, a água de esgoto despejada pelos moradores da vizinhança na via pública deixa o povo "de saco cheio", como explicou o aposentado, Manoel Alves (72 anos), que desde menino vê a água correr "solta" pela artéria,  sem que nenhuma providência seja tomada.
"Quando eu ainda jovem, essa rua era de barro e dominada por um aguaceiro sem fim. Depois chegou a pavimentação a paralelepípedos. Melhorou muito, mas os problemas causados à saúde pública pela poluição continuam. Além das muriçocas que predominam no bairro, há a ameaça de outras doenças, como diarreia, causada por verminose, dengue, febre tifoide e outros males", conta o idoso.
Ele diz que todos esperam pelo saneamento básico, prometido há muitos anos pelas autoridades do município, mas enquanto isso não acontece, a bronca é geral. Também os estudantes que frequentam a escola Prof. José Quintela Cavalcanti descem o malho nos órgãos responsáveis pelo saneamento: "Estamos na bronca com esse aguaceiro que toma conta da rua. Desde que estudo aqui vejo a poluição inundando esse trecho da rua, como se não houvesse prefeitura na cidade! Chega, gente! Vamos ao trabalho!", ressalta a estudante, Kiria Lopes (26), que se inscreveu no Enem e vai fazer vestibular de medicina. Da mesma opinião, Pedro Olegário Barbosa (25) chama o caso como "um absurdo de fácil solução, mas que se torna difícil ante as dificuldades da prefeitura em acabar de uma vez por todas com o problema". 

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