NOS CORREDORES DA CBF: UM HOMEM E OITO SEGREDOS

O presidente da CBF, José Maria Marin

Salas e corredores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) guardam em segredo os nomes de pelos menos oito dirigentes e auxiliares da linha de frente da entidade que foram demitidos ontem (14) e hoje pelo presidente, José Maria Marin, como resultado da fracassada campanha do selecionado na Copa do Mundo realizada no Brasil. A massacrante goleada de 7 a 1 aplicada pela campeã Alemanha na seleção canarinha pelas quartas de final, em Belo Horizonte, com dose amarga complementada pela vitória inesperada da Holanda, por 3 a 0, na disputa do terceiro e quarto lugares, em Brasília, deixou o futebol brasileiro em parafuso, envolto em uma crise inusitada. Em função disso, o presidente da CBF estuda em sigilo os nomes dos que vão ser convidados para substituir o técnico Felipão e seu auxiliar, Carlos Alberto Parreira, que se despediram ontem (14) após terem entregue o relatório da campanha à instituição máxima do futebol. Hoje (15), o presidente José Maria Marin, demitiu simultaneamente o diretor de comunicação, jornalista Rodrigo Paiva, que ocupava o cargo há 12 anos, o auxiliar Flávio Murtosa, médico José Luiz Ronco, outro veterano na função, preparador físico, Paulo Paixão, preparador de goleiros, Carlos Pracidelli e o assistente de desempenho, Tiago Laginessi. Rodrigo Paiva se envolveu em uma polêmica, durante a Copa, com o atacante Pinila, do Chile, que foi expulso por quatro jogos e Rodrigo, por um, através de decisão da FIFA. Hoje (terça,15), o dirigente da CBF anunciou que convidou o jogador, Leonardo, que foi dirigente do Milan e do Paris Saint Germain para substituir Parreira, mas a CBF ainda não obteve retorno. Por outro lado, o jornal El Mercurio, do Chile, noticiou hoje que Marin teria convidado o técnico do Manchester City, o chileno Manuel Pellegrini, para ocupar a vaga de Felipão. Pellegrini recusou o convite, de acordo com a publicação.