PAPA ABRE CONSULTA HISTÓRICA DA IGREJA NESTE FIM DE SEMANA ( 14) DE OUTUBRO

 Nos próximos dois anos, o Papa Francisco quer que a maioria de católicos - idealmente todos os 1,3 bilhão que se declaram assim- sejam ouvidos sobre o futuro da Igreja.

Para tanto, conta com impulsos de lideranças religiosas locais, em sua primeira fase e importantes acontecimentos no estagio seguinte e por fim, o sínodo dos bispos marcado para acontecer em 2023, no Vaticano.

Temas que vêm sendo trazidos à tona, mais recentemente, como maior participação feminina na tomada de decisões da Igreja e mais acolhimento de grupos ainda marginalizados pelo catolicismo tradicional.- de homossexualismo a divorciados em segunda união - devem aparecer de forma correta nesse processo de consultas políticas, o maior já realizado na história do catolicismo.

Um sínodo para tratar a modalidade não deve ser entendido como uma metalinguagem. O atual pontífice mostra mais uma vez e de modo contundente, que o correto seria que a Igreja ouvir os anseios dos cristãos em todo o mundo.

Este futuro dos bispos, portanto, não irá se restringir às conferências encabeçadas por religiosos dentro dos muros do Vaticano.

O que começa neste fim de semana (14/10) é um processo de sinodalidade que pretende estar aberto a ouvir todos os católicos que queiram se expressar nas próximas decisões. Isso significa 1,3 bilhão de pessoas, metade dos  habitantes da terra que se declaram cristãos.

"É o maior sínodo a reunir experiências de siniodalidade que já foi feito na Igreja". comenta o vaticanista Filipe Domingues, doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma.



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