A piazza San Marco (note que essa é uma das poucas praças venezianas, já que as outras são denominadas "campo") é, justificadamente, o ponto mais buscado pelos turistas em Veneza.
Uma vez na capital da antiga República Sereníssima, aproveite para curtir o passeio serpenteando o Grande Canal a bordo de um vaporetto ("ônibus aquático").
Outra opção é caminhar - acostume-se mesmo a isso em Veneza; o tempo de percurso não difere muito se optar por percorrer as vias navegando.
TORRES E COLUNAS
Na Piazzetta, onde a piazza San Marco encontra o Grande Canal, o visitante será saudado por duas colunas de granito erguendo símbolos dos santos patronos da cidade. São um leão alado, para representar o segundo patrono, são Marcos, e uma estátua do patrono original, são Teodoro. As colunas foram erguidas em 1172.
Em frente, à esquerda, é possível subir até o alto dos 98,5 m de altura da Campanile, torre que já foi farol, posto de vigia e câmara de tortura. Custa 8 (R$ 19) e dá direito a uma vista panorâmica dessa cidade que parece flutuar, incluindo a visão da região lagunar que a circunda.
Próximo à torre Campanile, que pode ser vista de longe, visite o palazzo Ducale, com refinamento e detalhes em cada uma de suas salas internas. Os 14 (R$ 34) da entrada valem cada centavo.
Na sala dello Scudo, há enormes globos e mapas de 1762 decorados na parede. Dois dos maiores e mais impressionantes aposentos, no entanto, são mesmo a sala del Senato e, principalmente, a sala del Maggior Consiglio. Neste espaço de 53 m de comprimento por 25 m de largura e 12 m de altura, cerca de 2.000 membros da aristocracia veneziana se reuniam em assembleia.
O tema geral das decorações internas é de nobres envoltos de santos e deuses greco-romanos, que figuram em pinturas, colunas e detalhes de lareiras, por exemplo. Tudo glorificando os doges -dirigentes máximos da então República de Veneza- que governavam dali.
E há ainda o "itinerário secreto", a reservar com antecedência. Ele entra na área das sombrias prisões, dando um clima bem diferente para o passeio.
Folha de São Paulo
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