com toda a máquina burocrática, política e financeira. Transformado em Museu Zezito Guedes, o prédio da antiga chefia do governo local e secretaria de finanças recebe poucas visitas, porque a maioria da população dá pouca importância ao valor cultural da edificação que foi o coração político, financeiro e administrativo por longos anos da história desta cidade. Apenas uns poucos estudantes e pessoas interessadas na pesquisa dos fatos da cidade visitam o prédio que já foi um dos mais modernos e atraentes da antiga "capital do fumo", no agreste alagoano. O próprio Zezito Guedes, escultor, historiador, escritor e pesquisador, que emprestou seu nome ao empreendimento cultural, se mostra decepcionado diante da pouca presença de público no local, porque segundo ele "muita gente não prestigia o projeto porque acha que museu não serve para nada". O antigo prédio tem em sua existência um fato ocorrido em 1951 quando um avião mono motor (teco-teco) que viajava de Garanhuns para Maceió caiu cerca de cem metros de distância da sede do município, enfiando o "nariz" nas plantações de fumo que existiam, próximas à repartição. A aeronave conduzia uma mulher com uma criança recém nascida, além do piloto. Os ocupantes do avião sofreram apenas pequenos ferimentos. Falou-se na época que o motor sofreu uma pane pela falta de combustível. Os nomes do piloto, passageiros e outros detalhes do acidente não foram divulgados.
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